sábado, 29 de dezembro de 2007

Tanto faz

Não quero saber se o Sol vai brilhar amanhã. Não quero saber se vai chover ou se vai nevar. Não quero saber se a Lua é cheia ou nova. Minguante ou crescente, tanto faz.

Pode ter um arco-íris no céu, ou nuvens carregadas, tanto faz.

Não me importo em dormir ou em ficar acordado nessa noite. Nem quero saber de sono agora. Faz muito calor, mas e daí se estivesse frio? Se rio ou se choro também, tanto faz.

Se eu for o primeiro na fila do pão será ótimo, mas nem ligo de ser o último também. Se o mundo girasse só pra mim, me sentiria bem, mas ele estando parado ou não, tanto faz.

O ano novo que se aproxima, promete. Mas não me incomoda pensar que vai ser ruim e monótono. O tempo não passa e a noite parece durar pra sempre. Se tudo passar voando a partir de agora também, tanto faz.

Você foge de mim como se eu te passasse alguma doença contagiosa pelo ar. Tudo o que eu queria era ter você do meu lado, como aquela pessoa que me atraiu. No entanto, não reclamo da situação atual.

Tanto faz?!

Não.

ps: Texto escrito durante a viagem pra praia, postado no dia 02/01/08, com data alterada para o dia da escrita do mesmo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Cinco minutos

pouco tempo se comparado ao que vivemos num dia, numa semana, ou enfim.

Cinco minutos
são suficientes pra desviar a atenção de alguma coisa e ela mudar totalmente.
Cinco minutos
bastam pra se criar um problema.
Cinco minutos
o resolvem.
Cinco minutos
formulam idéias na mente humana.
Cinco minutos
as apagam e as substituem.
Cinco minutos
não são nada.
Cinco minutos
são tudo.
Cinco minutos
transformam o tudo no nada.
Cinco minutos
transformam o nada no tudo.

Cinco minutos
são mais do que suficientes para tudo.

Alguém me dá cinco minutos de atenção?

ps: Texto escrito durante a viagem pra praia, postado no dia 02/01/08, com data alterada para o dia da escrita do mesmo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Quickie - in English

The first impression you get from anything is what you see at the store window.
To know it better, you have to try it.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Descanso para o bom velhinho

Muitos julgam o Natal como sendo o ápice do capitalismo, onde todo mundo faz rushes desesperados em busca de presentes pra todos. Os preços sobem, tudo vende muito, tudo fica raro. As ruas ficam intransitáveis. Do mesmo jeito que as calçadas, as galerias, os shoppings e os estacionamentos de shoppings, principalmente.

O (in)consciente coletivo faz todo mundo fazer a mesma coisa ao mesmo tempo. Em tempos natalinos então, nem se fala. Fui tentar fugir do trânsito de uma avenida de Osasco passando por um estacionamento de shopping pra evitar os semáforos. Acontece que todo mundo deve ter resolvido fazer isso, sem contar a galera que já estava saindo das compras de Natal. Resultado: trânsito no estacionamento do shopping - e eu nem estava procurando uma vaga.

Mais tarde, deixei a minha parte paulistana falar mais alto e fui pra um shopping da cidade. Numa noite que antecede o Natal em 5 dias, o que mais esperar? Trânsito, no estacionamento. Incrivelmente, a insuperável - e sempre intransitável, juntamente com a Tietê - Marginal Pinheiros estava relativamente fluindo, pelo menos no pequeno trecho em que a usei. Doce ilusão de que o tráfego no shopping Villa-Lobos seria igual.

Malandro que sou (rs), como sempre costumo fazer ao ver os shoppings cheios, fui até o canto mais oculto do estacionamento, o terceiro subsolo. Só que, mais uma vez, o (in)consciente coletivo atacou. "Aproximadamente todo mundo" estava no maldito canto outrora oculto do shopping. E se aquele era o canto oculto, imaginemos o resto dos cantos.

Temos duas opções: ou os outros dois subsolos estavam absurdamente lotados pra todo mundo ir pro terceiro, ou todos resolveram ir pro terceiro pra serem malandros, que nem eu tentei ser. Humanos, tsc. Sempre desperdiçando sua malandragem à toa. Enfim, custei a achar uma vaga, mas achei. Tudo isso pra comprar presentes pra família, pra aquilo que chamamos de "amigo secreto" - ou oculto.

Dentro do shopping, não poderia ser diferente. Gente por todos os lados, todas as lojas cheias, todo mundo ocupado. Todo mundo atrás do presente perfeito, seja lá pra quem fosse esse tal presente. Andei bastante e comprei (quase) tudo o que tinha que comprar. Cansado, fui embora depois de me perder no estacionamento procurando meu carro.

Ainda bem que tudo isso acontece só uma vez por ano. Shoppings fazendo hora extra, clientes fazendo hora extra pra aproveitar a hora extra do shopping - o Shopping Morumbi está fechando nesse momento, às 2h00 - e toda aquela correria. Agora, um dia de descanso depois de dois dias de correria atrás de presentes, dia que eu encaro como preparação para o último dia de correria, que promete ser ainda mais intenso.

Reza a lenda de que o bom velhinho, aquele conhecido como Papai Noel tem uma fábrica em sua "casa", seja lá onde ela for, na Islândia, na Suécia, na Finlândia, no Pólo Norte (tivemos uma disputa recente pelo patriamento do velho) ou enfim, na casa do caralho. Ainda bem que ele tem essa fábrica.

Se ele não tivesse, além dos clientes habituais fazendo hora extra por aí pra comprar os presentes, teríamos aqueles duendes simpáticos em todas as lojas comprando tudo pra levar pro velho Noel embrulhar e distribuir.

Ô vida dura aquele velho tem. Descansa 364 dias no ano, não precisa fazer correria em shopping atrás de presentes, não enfrenta trânsito de trenós no céu, não procura vagas pra parar as renas em lugar nenhum... É, algum velho precisa descansar, parar de reclamar e não é o grande Santa Claus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Infância perdida, muito bem vivida

Ganhei o meu primeiro videogame quando eu tinha uns 5 anos. Foi o passaporte pra infância perdida, ou ganhada, dependendo do ponto de vista.

Eu morava num prédio onde os moradores não podiam usar a garagem pra nada senão pra estacionar os veículos. Fato esse, que, impedia os moradores júnior do prédio - meu caso na época - de brincar de qualquer coisa.

Mais ou menos na mesma época, eu ganhei uma bicicleta, daquelas que vinham com rodinhas do lado. Como já disse, não podia brincar na garagem, então era difícil. Além disso, o prédio ficava numa ladeira cujo final se juntava com uma saída da rodovia Castelo Branco. Ou seja, descer a ladeira de bicicleta não era uma boa idéia.

Meu pai sempre trabalhou muito durante as semanas - nunca o vi em férias - e ele costumava usar os domingos pra descansar em casa. Minha mãe não dirigia na época. Portanto, não era todo domingo que eu podia andar de bicicleta na Cidade Universitária (aberta a todo o povo na época) com meu pai, sendo que ainda não existia Parque Villa-Lobos e meu pai, até onde eu sei, não sabia andar de bicicleta. Então, a idéia de andar de bicicleta no corredor do nosso apartamento não era lá muito boa e meu pai acabou por vender as mesmas.

Enquanto isso, eu ganhava mais e mais jogos de videogame, ficava melhor neles e esquecia da idéia de andar de bicicleta. Até que, aos sete anos de idade, aconteceu o desastre: meus pais compraram um computador. De vez em quando eu até jogava bola no corredor com meu irmão, mas o maldito aparelho reinava soberano, era motivo-mor de disputas entre nós.

Em alguns domingos, íamos a casa de meus tios-avós e eu, é claro, ficava no computador da minha prima. Minha mãe ficava com a minha bisavó, já bem velha, bem doente, a qual eu sempre chamei de "vó". Ela veio a falecer quando eu tinha meus oito anos. Foi a única "vó" que eu conheci.

Não tive histórias de vô e vó, não sei andar de bicicleta, nunca empinei pipa e nunca joguei futebol na rua de casa.

Tive computador e videogame. Pai e mãe. Alguns poucos amigos que iam em casa pra jogar. Tive irmão.

Mas enfim, agora sim, hora de adquirir o ponto de vista.

O que é uma infância perdida? O que é uma infância bem aproveitada?

A infância perdida é aquela que não foi vivida, que não existiu. A infância bem aproveitada é aquela que existiu e você pode contá-la.

Sinto pena por não ter conhecido meus avós, mas não me esqueço do resto da minha infância, muito bem vivida.

ps.: Texto escrito no celular numa tarde ensolarada num domingo, em que eu, sentado no Parque Villa-Lobos, via as pessoas andarem de patins e bicicleta pra lá e pra cá, enquanto eu ficava apenas sentado.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Ecos, silêncio, paciência e graça

"What if I say I'm not like the others?"

Toda banda ou artista musical ao gravar um cd novo e ser questionado sobre o mesmo, diz ser o melhor da carreira.

"Várias bandas por aí já tem inúmeros melhores álbuns da carreira."

Foi o que eu pensei ao ouvir que Dave Grohl, do Foo Fighters, disse a mesma coisa sobre o cd mais recente da banda, o "Echoes, Silence, Patience and Grace".

Ainda bem que eu quebrei a cara nessa, e quebrei bonito ainda.

O Foo Fighters recebeu cinco indicações ao Grammy: álbum do ano, melhor álbum de rock, melhor canção de rock, melhor performance hard rock e gravação do ano, as três últimas com a música "The Pretender", que está no melhor álbum de rock e melhor álbum do ano.

Tá certo que eu não gosto de acreditar muito nessa de prêmios, mas acho que apoio o Grammy dessa vez. Nenhum cd desse ano é melhor que "Echoes, Silence, Patience and Grace" e nenhuma música é melhor que "The Pretender".

Realmente, como Grohl disse, "é o melhor álbum da carreira deles".

ps. "What if I say I'm not like the others?" é uma frase do refrão da música "The Pretender", que quer dizer "e se eu dizer dissesse que não sou como os outros?" Falou e disse.

Vídeo da melhor música do ano: The Pretender

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Bugs no trânsito e rodízio na Internet

Por que a cidade de São Paulo tem tanto trânsito?

Demorei apenas duas horas da minha casa até o Mackenzie. Muitos bugs. Fazia muito calor, muito sol e eu deixei meus óculos escuros em casa. Legal.

Cheguei no Mack às 13h30, sendo que a prova começava às 14h00, a tempo pelo menos mas muito cansado.

Fiz a prova numa displicência jamais vista. Nem queria ler as questões e nem pensar nas mesmas. Pelo menos eu fiz o que sabia, as partes de português e inglês - eu achei que sabia geografia e história, mas fui mal nas duas - e chutei o resto sem titubear, alternativa C na cabeça.

Me animei adivinha pra quê?! Pra fazer a redação, é claro. A princípio eu escreveria uma linha ou duas apenas, pra ir embora mais rápido e pronto, sobre o tema proposto: Internet. No entanto, pensei melhor e acabei escrevendo uma coisa mais legal, comparando os meios de comunicação com a grande rede (adoro falar assim). No final, não pude trazer a minha redação comigo pra ser postada por aqui, uma pena.

Bugs, não os comentei na minha redação. Até porque se eu o tivesse feito, precisaria de muito mais argumentos.

Não sou só eu que venho a reclamar da rede nesses últimos dias. Todos reclamam de problemas com Speedy, ou com os browsers mesmo. O que acontece?

O meu querido Mozilla Firefox me falha às vezes, acessando sites somente quando ele, e somente ele, quer. Mas o IE, obviamente, não deixa por menos, afinal é concorrência. Este, não acessa sites nem quando ele mesmo quer. Ainda prefiro o Mozilla, é claro, pelo menos ele tem boa vontade às vezes.

O trânsito na Internet deve estar intenso, não é possível. Muitos dados trafegando por aí, muitos usuários navegando. Maldita inclusão digital - a mesma que eu elogiei na minha redação, toda moeda tem dois lados. (rs)

Adiantaria de alguma coisa um rodízio de usuários?

É claro que não. Se na cidade de São Paulo não adianta com os carros, por que adiantaria com os usuários dos carros que estão em seus serviços ou em suas casas?

E nem dá pra chutar tudo no C com a Internet...

O que fazer?

Relaxa e goza.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Big city nights

Por três semanas seguidas, minhas noites de domingo foram passadas no mesmo lugar, num bar chamado Bleecker St. na Vila Madalena, em São Paulo.

O que eu, um cara que não bebe e nem fuma iria fazer num bar três semanas seguidas?
Eu iria sim, gosto do ambiente "bar", mas esse tem uma atração (e que atração) a mais.

Todos os domingos, às 19h00 e às 21h00, e as segundas, às 21h00, o bar traz como atração um grupo de humoristas de Stand-up comedy, chamado Clube da Comédia.

O grupo é formado por quatro humoristas - Marcela Leal, Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Oscar Filho - e o mestre de cerimônias, Marcelo Mansfield. Às vezes eles resolvem chamar algum convidado especial, fato que deixa o show melhor ainda.

Pra quem não sabe, stand-up comedy é um tipo de humor simples, onde o humorista sobe ao palco sem vestir nada engraçado, nem nenhum disfarce. Sobe como ele mesmo, e tem como cenário o nada. Segura um microfone e faz as piadas basicamente sobre o dia-a-dia.

Um humorista de stand-up tem que estar ligado em tudo no mundo e mais, fazer piada com tudo e todos. Não deve ser fácil, mas cá entre nós, é muito engraçado.

Eu recomendo!

Agropecuárias teixeiriiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A oitava virtude

Pouca gente já ouviu falar da ordem Demolay.

Tentarei ser breve na explicação: trata-se de uma escola de liderança para jovens do sexo masculino, com idade entre 12 e 21 anos. Visa-se a formação de caráter, por vários meios, como filantropia, juramentos, rituais, etc.

A base da ordem Demolay é o conjunto daquelas que chamamos de "As 7 virtudes cardeais" de um Demolay. À saber: amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo. Como eu disse que seria breve, espero que entendam as virtudes como sendo auto-explicativas.

Prosseguindo, a ordem é patrocinada pela Maçonaria, e não é, repito, NÃO É algo do tipo "Maçonaria júnior". As reuniões Demolays são realizadas nos templos maçônicos e com a presença de alguns maçons, aos quais chamamos de tios, mas não têm nada a ver com reuniões maçônicas.

Faço parte do Capítulo Eduardo Henrique, nº299, da primeira região do estado de São Paulo. O capítulo se localiza em Osasco-SP e tenta se segurar em meio a crises relativamente constantes.
Há alguns meses atrás, nos eventos regionais, éramos vistos como o "Capítulo Fanfarrão". Slogan que foi mudado para "Capítulo Folião" logo após o lançamento - ou o aparecimento na internet - do filme nacional "Tropa de Elite".

Mas enfim, éramos chamados assim e não era à toa, sempre fomos os mais brincalhões, os caras que mais zoavam, enfim, os mais foliões mesmo. Inventamos alguns termos usados pelos outros capítulos da região e alguns dizeres usados entre nós às vezes, como por exemplo, como já dito acima, são sete as virtudes cardeais de um Demolay, no entanto, já chegamos a dizer que deveria existir uma certa oitava virtude às vezes, e a mesma deveria ser ou a "limpeza", ou a "fanfarra", ou, mais recentemente, o "atraso".

Limpeza, por não podermos deixar as bandejas do Burger King nas mesas ao sair do shopping depois de comermos lanches com quantidade grande de hamburgueres - a oitava virtude Demolay poderia ser a fome também, mas isso não vem ao caso comentar agora (rs).

Fanfarra, por toda vez que se juntam alguns Demolays, é garantia de diversão e bagunça, e muita risada. Funny stuff.

Atraso, por estar pra nascer algum evento/cerimônia/reunião Demolay que comece na hora certa, combinada e marcada.

No entanto, no momento que vivemos hoje, a oitava virtude poderia ser uma coisa mais séria.
A briga entre egos e a oposição se revelam mais importantes do que a união e a fraternidade entre os irmãos da ordem.

O termo "panela" deveria ser usado apenas em confraternizações com comida, e não em reuniões ritualísticas e administrativas.

A batalha pelo poder é colocada em primeiro plano. O fato de ter que existir um Mestre pra coordenar as atividades de um capítulo deveria ser considerado necessário, corriqueiro e não uma disputa. A disputa atrai oposição.

A palavra oposição sugere adversidade. Sugere diferenças e superioridade pra um dos lados, independentemente de qual lado seja. E, onde todo mundo é igual e tem os mesmos direitos pela Constituição Demolay, isso não deveria existir.

O bom-senso entra em segundo plano, quando deveria ter uma vela acesa em sua homenagem.
Pronto, a oitava virtude se revela: o bom-senso.

No entanto, não devemos nos esquecer das outras sete, principalmente da quarta, o companheirismo.

ps.: Eu estava com esse texto em mente faz alguns dias, só faltava se revelar a oitava virtude. Meu amigo - e irmão - Marcelo, vulgo Jesus, comentou sobre o bom-senso, que deu corda no meu cérebro aqui pra escrever isso. Obrigado!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Quickie

Um pensamento positivo pode mudar o mundo.
Não acredita?
Pense positivo!

Ménage à trois

Senti saudades de pegar num lápis e escrever num papel. Saudades de escrever, rabiscar, fazer asteriscos, letra feia e desenhos no canto da folha.

O fato de eu estar em casa restringe minha participação sentado escrevendo diretamente no papel. Afinal, já que depois eu vou postar no blog o texto escrito, por que não escrevê-lo diretamente no computador?

O trabalho braçal é, literalmente, menor e a dor no pulso, conseqüentemente, também. Mas mesmo com a dor e tudo, escrever no papel é muito mais interessante.

No entanto, o lápis e o papel não são os amigos perfeitos pra toda e qualquer ocasião. Vivemos numa época turbulenta. Tempos de vestibular de novo.

Lá vem aquela maldita correria atrás de papéis, inscrições, taxas, bancos, estudos e, finalmente, a prova.

O lápis e o papel, de melhores amigos, voltam-se contra você. Já que, ao invés de usá-los para o seu próprio lazer ao escrever e/ou desenhar, você tem que usá-los para outro fim, mais sombrio, obscuro e mais chato: o estudo.

No entanto (de novo), o lápis e o papel (de novo) não me abandonam nunca, nem quando a apostila do Cursinho do ano passado me tenta, me atiça, me convida, me seduz.

Eu, fiel que sou, não traio nenhum dos dois e deixo a apostila na vontade, só me olhando.

Provoco, mas me faço de difícil, sem dar trégua. E continuo a escrever, sem espaço pra mais um na turma. Pobre apostila, sem swing por hoje. Me contento com um ménage à trois.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Análise

Enquanto eu estava em Assis, obviamente eu escrevia muito mais. Também, pudera, a falta do que fazer era mais do que imensa, era inevitável.

A minha maior alternativa pra enganar o tempo que não passava era escrever.

Haja inspiração. É como enxergar texto num cacho de uvas ou numa estrela no céu. Só em maio, foram 30 posts/textos.

Mas começar um namoro e se distanciar sem terminar o mesmo foi o tema-mor. Cada milímetro quadrado da casa remetia a uma coisa diferente e a um texto diferente. Eu sentia vontade de escrever simplesmente tudo (mais do que o normal) e nem sempre o fazia, afinal, nem tudo merecia ser escrito e teria sentido pra quem lê.

A tag "amour" tem 24 posts. Se eu escrevesse tudo o que eu pensava, seriam uns 50 posts ao invés dos 24. Isso em 1 mês (rs).

Os últimos textos com essa tag, foram postados, respectivamente, nos dias 19 e 25 de outubro. No entanto, não são textos propriamente "românticos", apenas têm a ver com a coisa em um certo momento.

Quero chegar no ponto em que faz tempo que não escrevo nada propriamente dito como amoroso. O último texto desse tipo, é do dia 7 de setembro (O.O).

Se eu estivesse escrevendo esse texto num papel, esse seria o momento em que eu amassaria a folha e desistiria de escrever.

Só pra pensar um pouco no assunto.
Haja inspiração. Mas onde ela está?!

domingo, 25 de novembro de 2007

Happening is believing

As coisas só funcionam se você acreditar nelas.

Anos sem acreditar em certas coisas significaram que elas não funcionaram quando eu mais precisei.

É tão simples como parece, se você acreditar, funciona. Se você não acreditar, não funciona.
"Isso não pode dar certo, é um absurdo." Claro, se você diz que esse algo é um absurdo, é claro que não vai dar certo.

"Tem tudo pra dar certo, eu confio ao máximo." Frase auto-explicativa.

Eu e o horóscopo vivíamos uma rixa antiga, nunca acreditávamos um no outro.

Ele me dizia coisas e eu não acreditava nele, achava tudo bobagem. Em compensação, eu dizia que não acreditava nele e ele não acreditava em mim, achava que eu acreditava de qualquer jeito. Crenças e mais (dis)crenças.

Desde os tempos de criança/pré-adolesecente (10~14 anos), em que as meninas compravam aquelas revistas "teen" e faziam todos aqueles testes e liam os horóscopos pra nós meninos, que éramos forçados a ouvir. E reclamar, é claro. E não acreditar, no meu caso.

No entanto, nunca é tarde pra fazer as pazes com ninguém. Enxergar o outro lado pode ser uma grande solução, ainda mais numa fase nova de acreditar em tudo por meio de vibrações positivas.

Pra terminar, um pedaço do horóscopo pros dias que se seguem:

"Uma vez que Mercúrio é o representante simbólico da inteligência, convém utilizar esta fase com a finalidade de buscar soluções criativas para seus problemas, repensar e planejar melhor suas estratégias. A inteligência e a razão são, neste momento, a ferramenta certa para o seu crescimento, tanto interior quanto exterior.(...)Podemos dizer, portanto, que esta é uma fase de novos aprendizados, e a mensagem aqui é clara: abrir a mente garante o êxito."

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Estranho no ninho

Com o nariz mais do que entupido, e a cabeça mais do que doendo, me senti obrigado a ir ao médico. Trata-se de uma consulta de emergência, de última hora, de súbito, do nada e mais qualquer outro sinônimo que você quiser.

O fato de eu ter que esperar qualquer coisa que seja, me inspira, ainda mais se eu tiver que esperar sozinho e por tempo indeterminado. E o que dizer de um ambiente diferente dos que eu costumo escrever?

A sala de espera de um consultório médico é um bom exemplo. É um médico homeopata, que receita uns remédios diferentes e malucos pra gente "fresca" que não gosta - ou não pode - tomar remédios convencionais.

Nesse meio de gente fresca, encontram-se mulheres e crianças principalmente e, é claro, as exceções, tipo eu. E já que o médico atende esse tipo de gente, é claro que a sala de espera se encontra cheia de mulheres e crianças.

As crianças choram, obviamente. As mulheres lêem revistas, vêem a novela da Globo na tv e conversam, é claro. Conversam, se olham, fofocam, se olham, vêem defeitos umas nas outras e conversam mais, como se nada estivesse acontecendo. O estranho no ninho aqui só observa, descreve e escreve. E fofoca, em segredo para quem o vê escrevendo. E atende o telefone e sente o olhar de repulsa das mulheres. E tome mais fofoca!

Tudo isso por querer tomar remédio pra gente fresca, ser traumatizado com comprimidos e ser um estranho no ninho de mulheres, crianças... e fofocas e choradeiras e fofocas e fofocas.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quickie - cantada

"Pára, isso é um assalto!"
"Mas eu não tenho nada..."
"Só o seu coração me é suficiente"

ps: Que cantada ótima! rs

domingo, 18 de novembro de 2007

Spin the way I want

Se foram quatro horas de sono, foram muitas horas. Muito tempo.
Inúmeras vezes acordado por mim mesmo, e várias desistências de tentar dormir outra vez.
Vários Post-it colados na parede do quarto com vibrações positivas.
Só uma hora de sono real, que pode ser contado como uma noite inteira de hibernação.
Uma hora com um sonho, O sonho na verdade.
Deveria estar cansado, morto, muito podre. No entanto, a única coisa que sinto, é o estômago cheio por ontem. O "estoque interno" de comida foi grande para a hibernação noturna de uma hora.
Uma hora me é suficiente. Pra tudo.
Tenho o mundo em minhas mãos.
O tempo, o sonho e as idéias.
Mais do que nunca, ele vai girar pro lado que eu quiser!

Adoro metáforas e figuras de linguagem (rs).

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Pense rápido! - ou não

Segue um texto copiado do Pudim de Beterraba:

"Câmara aprova proibição de estúdios de tatuagem em SP a partir de 2008 e sinaliza possibilidade de extinção dos tatuados em São Paulo.

Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo votam nesta terça-feira (23/10), o Projeto de Lei 3479/07, de autoria do prefeitura, que proíbe estúdios de tatuagens na capital paulista. O projeto, denominado Pele Limpa, foi aprovado em primeiro turno por 55 votos favor e 1 contra.

Na prática, com a aprovação da lei, a partir de 2008, fica proibido qualquer tipo estúdio de tatuagem ou 'body modification' na cidade. Piercings, Escarnificação ('Tatuagem' feita com bisturi) , Implantes sub-cutâneos, Branding (espécie de tatuagem feita com ferro quente), e demais modificações corporais que não sejam classificadas como cirurgias plásticas se encaixam na lista de proibição."


Apesar de eu ter lido o tal texto no PdB, o mesmo se encontra em vários blogs por aí (inclusive no meu, agora, duh). No entanto, não achei nada a respeito em nenhum site de notícias, do tipo Estadão, UOL, Terra, etc.
Mas enfim, se essa lei incrível for verdade, vai ser ótimo. projeto "Pele Limpa", que coisa ótima, o estado de São Paulo vai ficar muito melhor pra se viver e...

Puta que pariu, que idéia de jirico!
Não sei se toda essa baboseira de projeto "Pele Limpa" é verdade, mas já não basta o projeto cidade limpa - ou seja lá qual for o nome desse - que "limpou" exageradamente a cidade de São Paulo, agora tem esse novo de limpar as pessoas.
Eu, particularmente, sempre quis fazer uma tatuagem, em breve farei a minha, ou as minhas, enfim. Só me faltava escolher o desenho, mas agora já escolhi. Portanto, se você não sabe se vai fazer uma tatuagem, pense rápido, antes que você seja ilegal e seja preso enquanto faz a sua tatuagem no ano que vem.
Como se adiantasse fechar todos os estudios de tatuagem, do mesmo jeito que fecharam os bingos. Ainda tem bingo ilegal por aí, e é exatamente nesses que o povo vai, é claro, não pode perder a diversão!
Comparações e comparações, de que adianta?
O projeto, a essa altura do campeonato, já deve ter sido votado - se for verídico - e eu estou aqui reclamando junto com mais uma legião de blogueiros que, aliás, seremos censurados em breve se duvidarmos demais, já que "falamos demais". Quem sabe não inventam um projeto "Internet Limpa", por uma internet melhor para todos.
Pff.

Estou só esperando a confirmação de que tudo isso é uma grande brincadeira inventada por alguém da internet que não tem o que fazer da vida. Opinião dada.

domingo, 11 de novembro de 2007

Diversidade cultural e hospitalidade

O Brasil não é a terra das oportunidades e nem o país mais rico entre todos, mas, mesmo assim, o povo brasileiro é o mais hospitaleiro do mundo. Dizem que os franceses e ingleses, que fazem parte do primeiro mundo, são arrogantes, enquanto os brasileiros, mesmo fazendo parte do terceiro mundo, estão completamente longe desse cenário.

A indústria turística brasileira não é forte apenas pelos monumentos ou belezas naturais, mas também por causa do povo. O brasileiro é apaixonado por turistas. Logo que um "gringo" é reconhecido, sua presença é comentada com expressões de espanto. Informar um turista por aqui, então, é um prazer a qualquer momento.

A cultura brasileira proporciona a hospitalidade do povo para com os turistas. A imigração no país começou há um bom tempo atrás, e, hoje, o número de descendentes de imigrantes é muito grande. Conforme esse número aumenta, a diversidade cultural também cresce.

A cidade de São Paulo, por exemplo, tem lugares para pessoas de qualquer lugar do mundo se sentirem em casa. O número de bairros, bares e restaurantes estrangeiros na cidade é enorme, sem contar os "produtos nacionais", igualmente atrativos.

Portanto, o Brasil dá as cartas quando falamos de diversidade cultural e da importância dela. De nada adiantaria um país tropical e bonito por natureza com um vazio demográfico em todo seu território. Afinal, o que seria do país do futebol e do samba sem o seu povo?

Espaço, tempo e período

Como o espaço é pequeno
O poema tem de ser curto
Como se eu tivesse um surto
Ao escrever nesse terreno

Esperando pelo vestibular
Aquela coisa sempre metódica
Nada como escrever e rabiscar
A maldita tabela periódica


...e química continua sendo grego pra mim o.O

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Último lapso de loucura

O ônibus, onde tudo começou, é onde tudo deveria terminar. O sonho, a utopia, o desafio, a idéia maluca de largar tudo e ir pro fim do mundo. A fase nova de quatro anos que durou um, ou quase isso. A experiência vivida que jamais vai ser esquecida: tudo em nome da loucura, de novo.

Lembranças e alguns poucos amigos sobram de um lugar onde eu não poderia querer muito mais do que isso. Aquele momento de reflexão sensacional que era ficar sozinho começou a dar no saco, e, ironicamente, o último dia no apartamento foi assim, sozinho, do mesmo jeito que foi a maioria dos outros.

Assis, a cidade fraternal, até tentou me receber de braços abertos, mas um mundinho longe da civilização e um céu bonito não foram suficientes pra me manter longe de casa, ainda. Morar no interior é uma meta pra um futuro distante, mas numa cidade menor que Assis. Não há nada como uma cidade tranquila, mas não quando você tem 19 anos nas costas e sua vida inteira está longe dela.

São Paulo, a terra da garoa. O tempo muda conforme ela se aproxima, o céu azul dá lugar às nuvens negras. O bom e velho clima tropical de altitude, a boa e velha correria do dia-a-dia.
Assim como galhos e insetos na água foram um sinal de terra para Cabral, vejo nuvens e grito como ele: terra à vista! Minha terra à vista.

domingo, 4 de novembro de 2007

Marcas

Acho que devo ter dito por aqui uma frase do meu professor de física no cursinho, conhecido como Vicente: "Criança é tudo imbecil por natureza."

E eu, claro, não era diferente disso.

Sempre que eu ia ao shopping era uma festa, garantia de algumas horas de diversão naquilo que um dia era chamado de "Play Land", hoje cada shopping tem o seu lugar de fliperamas e máquinas de jogo com seu próprio nome. Hail ao fim do "monopólio Play Land"!

Na maioria dos Play Lands dos shoppings afora, tinha uma máquina de "air hockey" - ainda tem na grande maioria - que era demais, gosto de jogar até hoje quando possível. Consiste em pegar um negócio e bater o disco de um lado pro outro da mesa, tentando fazer gols no seu adversário.

Brasileiro é assim mesmo, se existe a possibilidade de fazer gols num jogo, o jogo é bom.

Normalmente, os "negócios" usados pra bater no disco, ficam no topo da máquina, pra que crianças não os peguem e fiquem brincando sem jogar. Só esquecem de pensar que, se uma criança desacompanhada de um adulto quiser jogar, vai ter que fazer um esforcinho pra pegar.

Como já foi dito, criança é imbecil por natureza, e eu não era diferente, é claro.

O idiotinha aqui apoiou o joelho na máquina pra pegar os negócios no topo da mesma. O joelho escorregou e ele ralou o pulso na estrutura de metal onde ficam os discos. Começou um sangramento pequeno, mas suficiente pra despertar o espanto e o desespero de uma criança de menos de 10 anos.

Saí correndo em direção ao banheiro pra lavar o ferimento, e voltei pro Play Land, pra esperar minha mãe que tinha ido fazer compras na Marisa, (loja feminina) pra variar. Ela chamou uma moça que trabalhava lá, e pediu um band-aid pra ela. Inexplicavelmente, ela tinha. Fui eu então, feliz e contente com meu band-aid jogar air hockey.

Passa o tempo, o machucado cicatriza, e forma-se uma cicatriz em forma de estrela, a qual eu carrego no meu pulso direito até hoje. No entanto, jogando basquete, tomei uma "unhada" que eu nem vi e nem sei quem foi, exatamente em cima da minha cicatriz estrelada.

Estou com um band-aid em cima da mesma agora, relembrando os velhos tempos.

Aquelas marcas que a gente adquire na infância, ficam na infância, mas quem disse que a gente as esquece pra sempre? Quando você menos percebe, tem uma marca em cima de outra.

E nem só na infância é assim.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Fatos e feitos

Quem costuma usar bastante o orkut e fuçar bastante nos perfis das pessoas por aí?

Eu! - No meu caso, estou tentando me livrar desse mal, causado pela santa falta do que fazer.

Enfim, mas nessas "fuçadas" por aí, notamos semelhanças nesse universo virtual, muita gente querendo aparecer demais, outras querendo aparecer de menos e, principalmente, muito daquilo que costumamos chamar de "modinhas".

Em alguns anos de assombração desse fantasma do orkut, várias modinhas já passaram pelos perfis dos usuários. Atualmente, a nova é dar uma de super consciente.

Quem nunca entrou no álbum de alguém e viu alguma foto de crianças africanas quase morrendo de fome ou seja lá do que for?

Fotos assim são colocadas e acompanhadas de frases de conscientização do tipo "pense nisso". De que adianta colocar fotos e frases no orkut pra expressar fatos, e não feitos?

O fato está acontecendo na África, muita gente morre todos os dias de tudo quanto é doença que você possa imaginar e você está aí, sentado, colocando fotos das pessoas morrendo no orkut, tentando se mostrar consciente.

E eu, estou aqui, sentado, escrevendo, criticando a sua ação.

Todos estamos sem fazer nada, só observando os fatos. Sem realizar os feitos.

Isso sim é uma coisa pra se pensar: pense num feito e não num fato.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Diferenças de tratamento

Como combinar alguma coisa com uma garota:

- Alô, tudo bem?
- Tudo, e você?
- Tudo bem também.
- Vai fazer alguma coisa hoje?
- Não, e você?
- Eu tava pensando em chamar um pessoal pra assistir filme aqui em casa, pode ser?
- Pode sim, vamos ver, vou voltar pra casa e te ligo depois.
- Ok, beijos!
- Beijo, tchau!


Como falar com um amigo no telefone:

- E aí viado!
- Opa, tudo certo?
- Tudo certo, vai fazer o quê hoje?
- Vou pra aula, pro cursinho.
- Cursinho? Aaah, que coisa de viado, macho que é macho não estuda!
- Tá, eu vou ver, depois a gente se fala.
- Falow, até mais
- Até mais!

sábado, 20 de outubro de 2007

Heaven or Hell - Welcome (back) to Paradise

Sua vida toda num lugar e você em outro.

Uma câmera digital com 700 fotos de seus amigos e você longe deles, num lugar onde tudo que merece ser fotografado é o céu.

Uma semana com a família e um feriado com os amigos. E você comemorando a solidão, como se fosse um troféu.

A cidade onde você cresceu e a outra cidade onde você nasceu e passa a maior parte do tempo. E você? Encolhendo e tentando enganar o tempo em outra cidade.

Sua vida toda num lugar e você em outro.

Tudo o que você gostava tanto de fazer de um lado, e você? Indo na direção oposta, pois desistiu de tudo em nome da loucura.

Aquele curso que você sempre quis fazer. E você se enganando com outra coisa que vai perdendo a graça em pouco tempo.

Nunca se imaginava vendo TV durante um dia inteiro?

Nunca se imaginava dormindo o tempo todo?

Até alguns dias atrás isso era um sinal de independência: você faz o que quer e quando quer.

Agora, não passa do maior sinal de dependência possível.

Dependência da vida, que está longe de você.

Por que ficar num lugar onde você reclama de tudo se você tem um paraíso que te aguarda de braços abertos?

O paraíso nem sempre é o lugar onde o céu é mais bonito, ou o lugar mais calmo.

Você que torna o lugar um paraíso. E este é o meu.

Quickie

Se o seu pensamento influencia o mundo, como ele não influenciaria um par de dados?

Brasil e Brasil

"Queremos raça!" - A torcida vaia.

Gol.

"Ah, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!" - A torcida comemora.

Ser patriota no país do futebol não é fácil. O conceito de patriotismo por aqui só é lembrado quando tem jogo da seleção brasileira de futebol, isso porque os outros esportes não tem taaanta torcida assim.

Tempo de Copa do Mundo é tempo de vestir a amarelinha pelas ruas. Tempo de colocar bandeiras nas janelas e varandas. Tempo de esquecer a miséria e os infortúnios. Tempo de torcer. Tempo de ser patriota.

Atualmente, estamos em tempos de eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, Hoje, 85000 pessoas foram ao Maracanã ver os nossos 11 cidadãos mais conhecidos e mais importantes em ação. O futuro do país estava nos pés deles.

Sim, obtivemos êxito: uma vitória por 5 gols a zero sobre o frágil Equador, pouco falado na América do Sul - nem membros do Mercosul eles são, coitados. Frágeis que são, ocupam a última colocação nas eliminatórias. O povo deve sentir vergonha de seu país.

Imaginemos o contrário: o Brasil todo poderoso, cujo povo tem orgulho da nação, na última colocação das eliminatórias. Sem dúvida, estaríamos em crise.

Crise da aviação? Bobagem.

Quem ligaria pra isso? Quem sentiria vergonha disso?

A grande vergonha do brasileiro seria estar a seis pontos de distância e na ponta oposta da tabela em relação à Argentina.

A torcida sentada vaia o time no campo.

O povo, de cabelos em pé, senta e assiste o país se mexer sem sair do lugar.

Patriotas que somos, vaiamos o time e assistimos o país. Dois Brasis diferentes, dois países diferentes. Temos orgulho de um e xingamos o outro.

Não é incomum ver gente reclamando de tudo por aí sem mexer uma palha pra mudar. "Esse país é um lixo, não tem mais solução de jeito nenhum." Antes se calar e não fazer do que reclamar e não fazer.

Fazer, fazer e fazer. Não é tempo de fazer. É tempo de ser patriota, é tempo de torcer!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Tente ver o o mundo de ponta-cabeça

O movimento é intenso, pessoas andam pra lá e pra cá sem parar. Sentado, eu apenas observo. E espero. Minha vez está pra chegar.
Cheguei. Uma tarde longa, de isolamento, sozinho.
Tudo parece um filme. Me sinto triste e alegre ao mesmo tempo. Quase choro. Ouço música. Tudo me é estranho. Confuso.
Pedi informações, me achei. Vejo as mesmas pessoas na rua. Os mesmos pedintes, ciganos e policiais no mesmo lugar.
Como se eu não conhecesse São Paulo, me perdi. Estar a pé é diferente de estar de carro.
Vou ao shopping aqui perto comer alguma coisa. Fazer minhas lições de francês, só pra passar o tempo.
Preciso almoçar, até que enfim - se bem que não demorou tanto - saí do Poupa Tempo agora, tenho que voltar depois.
As filas pareciam maiores, tudo é eficaz e o atendimento é relativamente bom.
Me sinto feliz por estar sozinho e ter achado o lugar tão facilmente, com "n" sinalizações.
Enfim, sentado.
Metrô, uma invenção fantástica. E dizem por aí que o de São Paulo é melhor do que em muitos lugares por aí.
Trem.
Caminhada.
Casa. Lar, doce lar.
Hora de acordar, tudo parece ao contrário

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bu(r)rocracia

Renovação/substituição da permissão para dirigir. Agora vai virar CNH, que emoção. Já faz um ano que eu dirijo, como o tempo passa rápido.

Tempo de semana de saco cheio, é hora perfeita pra renovar a dita cuja. CPF, RG, comprovante de residência, mais alguns documentos e um comprovante de CFC.

Só faltava o comprovante, que deixei pra pegar no dia, antes de fazer uma "viagem" ao Poupa Tempo da Sé, em São Paulo.

Fui ao CFC, me mandaram pra auto escola.

Fui na auto escola, me mandaram no despachante.

Fui no despachante, me mandaram de volta no CFC.

Voltei pro CFC e fui atendido por outra pessoa que me disse que eu só conseguiria esse papel num outro lugar, perto do Ciretran de Osasco.

Voltei pra casa pra pegar o carro e dirigir na aventura, afinal eu não pegaria um ônibus pra ir até lá - acho que nem sei qual ônibus passa ali, mas enfim.

Cheguei no tal lugar e obviamente não encontrei papel algum. O owner do lugar disse que só teria o pedaço trabalhado de celulose às 15h de ontem. Ótimo.

Voltei pra casa, almocei e esperei.

15h voltei pro maldito lugar e nada. "Só amanhã de manhã." Melhor ainda.

Voltei pra casa outra vez (quantas idas e vindas).

Resolvi conferir no site do Poupa Tempo mais uma vez depois de ligar pra um amigo que já tinha feito a renovação dele: eu não precisava do tal documento. Ótimo²

É por isso que eu odeio bu(r)rocracia.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Metaforicamente falando

Parte I

Imagine-se com um novo aparelho de celular em mãos. Aquela coisa frágil com "n" funções diferentes que você esteve esperando por meses e finalmente conseguiu.

Foi tanto tempo esperando, que você vai tomar todo o cuidado do mundo com ele. Vai dar a carga inicial na bateria e vai até mesmo escolher as mesas sobre as quais você vai colocar seu brinquedo novo.

De tanta atenção que você deu ao seu aparelho, ele resolve ficar rebelde e começa a tentar cair no chão. Passa perto, cai no sofá, numa almofada, você o pega quando ele está a poucos centímetros do chão. Ufa.

Até que num belo dia, pof.

Seu querido aparelho cai no chão. Suas peças voam pra todos os lados. Você monta e pronto, está tudo funcionando como antes, apenas com um risquinho, ou às vezes nem isso.

Com o tempo, o maldito celular começa a tomar gosto pela coisa e começa a cair no chão freqüentemente, até que você nem liga mais pra ele e o troca por outro.

Parte II

Imagine-se pai (ou até mesmo mãe) de uma linda menina. Aquela coisinha frágil que você esperou por meses e finalmente conseguiu.

Foi tanto tempo esperando e criando a garotinha, que você vai tomar todo o cuidado do mundo com ela. Vai dar todos aqueles conselhos iniciais de pai coruja e vai até mesmo escolher os lugares que ela vai freqüentar.

De tanta atenção e conselhos que você deu à menina, ela resolve ficar rebelde e começa a ir onde não deve e tentar fazer o que não deve. Você proíbe, vigia, deixa de castigo. Ufa.

Até que num belo dia, *.

Sua querida filha perdeu a virgindade. Você dá bronca, xinga o responsável e tudo parece estar como antes, com apenas mais atenção por sua parte ou menos atenção da parte dela, ou às vezes nem isso.

Com o tempo, sua maldita filha começa a tomar gosto pela coisa, o responsável pelo primeiro ato nem existe mais e o responsável pelo enésimo ato não sai mais do quarto dela, até que você nem liga mais pra ela e...

É por isso que eu prefiro ter um celular.

ps.: como se eu fosse pai! rs

Confissões de um bêbado culto

"Não estou bêbado, estou alegre."

Não acreditei muito nele e, então, conversamos.

Nas ruas de São Paulo tem muita gente. Andando de madrugada, descobrimos muita coisa, inclusive boa parte dessa gente.

Sóbrios, bêbados, baladeiros, andarilhos. Não necessariamente nesta mesma ordem e não necessariamente separados. Não pela parte dos baladeiros e andarilhos bêbados, mas dos baladeiros-andarilhos-bêbados-sóbrios, ou aqueles que se dizerm apenas alegres.

A conversa começa com uma questão sobre as horas ou uma cantada direcionada à moça que te acompanha.

- Cala a boca, você tá bêbado!
- Não estou bêbado, estou alegre.
- Eu não acredito em você.
- Tá bom, então senta aí.

Me sentei e o cara começou a falar, como se me conhecesse faz tempo. Claro, como uma boa conversa masculina, o assunto inicial foi o futebol mas, com o tempo, as duas amigas minhas que estavam comigo acabaram prestando atenção nele também - uma delas inclusive, estava na mesma situação alegre que ele.

Prossigamos com o diálogo então:

- Toda mulher passa por um cafajeste uma vez na vida e eu já fiz esse papel algumas vezes. Tem mulher que gosta disso ainda e na verdade tem muito homem que faz isso.
- É, homem é um bicho que não presta.
- Mas tem exceções, e esse aí é um desses exceções - disse ele me apontando.

"?"

Até pareceu que o cara me conhecia. De fato sou uma exceção, mas isso não vem ao caso. E ele continuou, quando viu que minha amiga "bêbada alegre" estava descalça:

- Posso chupar o seu dedão?

Nós rimos, fazer o quê? E não, ele não fez o que queria mesmo sendo brincadeira - ainda bem. Enfim, depois de vários "conselhos e monólogos" ele disse que precisava ir ao banheiro.

Levantou-se e foi, e eu fui junto pois também precisava tirar água dos joelhos. Homem também conversa no banheiro (rs):

- Praticamente só eu falo, mas pelo menos eu não falo tanta besteira, sou um bêbado culto.
- É, difícil de acontecer isso. Bêbado só conversa água.
- E eu estou praticamente me entregando.
- São confissões de um bêbado culto.
- Não estou bêbado, estou alegre.

No cursinho se aprende bastante

"Dizem que existem mais mulheres do que homens no Brasil e não é mentira. Existem aproximadamente três mulheres pra cada homem.
Então você aí se pergunta:'se tem mulher sobrando, como eu estou solteiro?' 'Será que tem tanta gente com duas assim?'
Eu te respondo: 'Não, não tem.'
Uma informação que as pesquisas omitem é a faixa etária. Como a expectativa de vida feminina é maior que a masculina, as mulheres que sobram são as que vivem mais.
Então eu lhes digo que vocês estão apenas procurando no lugar errado. Vocês ficam indo em baladas e barzinhos e reclamam que só tem homem nos lugares. Já tentaram procurar em bailes da 3ª idade e em bingos?"

Prof. Moraes - geografia

"Eu poderia chegar aqui e desejar boa sorte. Poderia falar pra vocês darem uma revisada, mas isso não é uma coisa a se fazer em véspera de Fuvest. A minha dica é outra.
Passem no boteco, tomem muita pinga, encham a cara. Logo depois, peguem cada um sua namorada ou namorado e levem pro motel.
Passem a noite toda fazendo sexo.
Muito melhor que estudar, eu fiz isso e deu certo!"

Prof. Vicente - física

domingo, 30 de setembro de 2007

Da água pra água

Vestimos uniforme escolar desde pequenos. Somos colocados na escolinha, vamos à loja pra experimentar nossa roupa nova de cada dia. Que orgulho!

Lembro-me da minha camiseta branca e da calça verde-escura, que voltava pra casa sempre suja e rasgada nos joelhos. Alguns dos meninos tinham um remendo de couro nos joelhos das calças justamente pra evitar danos.

Vem a escola primária e a calça verde-escura dá lugar à calça azul por um ano e à calça cinza logo depois. Nós, quando crianças, imbecis por natureza (rs), não nos importávamos com a cor do uniforme. O cinza era uma cor clara, fácil de ser sujada, ainda mais por crianças que corriam, pulavam e se jogavam no chão.

Pobres das nossas mães que sofriam pra lavar os serviços da nossa infância. Elas dão graças a Deus quando crescemos: menos trabalho, basta usar a máquina de lavar.

Crescidos, já no ginásio, vemos os estudantes colegiais usando roupas normais na escola. Logo queremos usar também nossas "roupas de shopping" pra estudar. Quem não quer ficar bonito e mostar seu melhor estilo na escola?

Fiz meus dois primeiros anos colegiais no período diurno e usei uniforme, a mesma camiseta branca e calça cinza. Não via a hora de estudar de noite.

Nos dois anos seguintes, estudei no período noturno. O terceiro colegial e o cursinho foram, respectivamente, dois anos de uso de roupas normais. Dois anos de glória sem uniforme.

Vem a faculdade. Tudo novo, cidade nova, pessoas novas. Mais do que nunca, cada um tem o seu estilo. Cada um com suas roupas do jeito que gosta - hoje, particularmente, tem muita gente de verde na sala, e, ironicamente, não sou um deles - cada um à sua maneira, dá água pro vinho, do uniforme padrão ao próprio jeito.

No entanto, em algumas faculdades, são vendidas camisetas com o nome da instituição. Tais camisetas são muito procuradas nas universidades estaduais e federais, afinal muitos têm orgulho da instituição em que estudam. É como se fosse um cartão de visitas de inteligência pra alguns.

Sejam(os) inteligentes ou não, voltamos à nossa época dos uniformes, como crianças que éramos esperando pelo nosso uniforme, continuamos sendo, a espera de um "uniforme universitário".
Agora que o temos, que orgulho! Nem tudo é da água pro vinho.

Ascendência quase constante

Ganhamos, perdemos.
Vencemos, somos derrotados.
Sonhamos, acordamos.
Gritamos, ficamos calados.
Voamos, caímos.
E levantamos.
De que adianta sabermos voar se não sabemos cair?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Guten tag!

- Oi, você é brasileiro?
- Sou sim.
- Você vai pra Bolívia também?
- Não não.
- Você sabe como funcionam as coisas na fronteira?
- Não, não sei.
"Nossa, estou falando com um gringo!"
- Você é de onde?
- Sou da Alemanha.
- Você fala português bem!
- Eu já sabia. (rs)
- Qual o seu nome?
- Hans, e o seu?
- Luiz, prazer.
- Prazer, Luiz. Você estuda em São Paulo?
- Não, estudo em Assis.
- Não conheço.
- É a próxima parada do ônibus.
- Você estuda numa faculdade particular?
- Sim, estudo na Unesp.
- Fanesp?
- Não, Unesp.
- Ah, não conheço.
- Boa viagem, Hans. Até mais.
- Tchau, Luiz.

Um alemão num ônibus que ia pra Bolívia, passava por Assis e estava parado em Palmital. Uma conversa em português. Foi assim que eu encontrei um estrangeiro no Brasil pela primeira vez.
Pensei em dizer um "guten tag" ou "guten nacht" - eram quase 18h00 e eu não sei como é o esquema* lá - mas como a língua alemã está longe de ser um ponto forte, fiquei com o português mesmo, vai que ele resolve falar alemão de vez.
E ele foi pra Bolívia... o que um alemão faria lá?

*no português, temos "bom dia", "boa tarde" e "boa noite", no inglês temos "good morning", "good afternoon", "good evening" e "good night", no francês temos "bonjour", "bonsoir" e "bonne nuit". Sendo que no inglês usamos good afternoon na tarde mesmo e good evening de noite, quando chegamos e good night de noite, quando vamos embora ou dormir. No francês usamos bonsoir durante a tarde a noite e o bonne nuit é usado só na hora de dormir. Já no alemão... rs

Sonho (de) plástico

Jogar embalagens plásticas no meio-ambiente não é certo, todos sabemos disso.

O plástico demora alguns milhões de anos pra se decompor em meio ao mato e cá entre nós, acho que ninguém nunca viu um pedaço de plástico em decomposição por aí. Portanto, é verdade que o material demora bastante tempo pra sumir do mapa, já que não havia sido inventado há dois milhões de anos atrás, por exemplo.

Como dizem os Titãs: "as flores de plástico não morrem."

Nos últimos dias, ando por aí e vejo sacolas de plástico ou mesmo pedaços de plástico amarrados a plantas e flores. Alguém está tentando plastificar as plantas por aí, afinal, assim elas não morrem.

O plástico não morre. As flores morrem. As flores de plástico não morrem. Se plastificássemos as flores, elas se tornariam imortais então. Pois bem, vamos jogar lixo no chão!

Uma solução fácil pra um problema difícil. Vamos cobrir o desmatamento com um plástico...e tapar o sol com uma peneira também. Que idéia besta.

Ah, se salvar o planeta fosse fácil...

Pelo menos não estragar é fácil, basta cada um fazer a sua parte. "Faça um mundo melhor para seus filhos."

sábado, 15 de setembro de 2007

Childish Dream

Estudei na boa e velha FITO da 1ª série ao 3º ano colegial. Desses onze anos, seis foram passados também na perua do tio Oscar.

Quantos anos e quantas histórias não se passaram na perua 031 de Osasco. Tantas pessoas já andaram com ela também, bons tempos.

Quando eu estava no primário, morria de medo de toda aquela gente grande da 7ª e 8ª séries. Todos andávamos em fila na escola e se a perdêssemos, teríamos que andar no meio da multidão de 5ª a 8ª séries em busca do caminho pra classe sem a professora e os colegas.

Na perua não era lá muito diferente, sentia medo do pessoal maior e , como na escola, achava as meninas bonitas e como toda criança, já achava que "gostava" das meninas.

Eu acho que tinha uns 7 ou 8 anos, foi uma das poucas vezes em que eu passei mal na escola - na verdade foi exatamente a primeira vez.

Estudava de tarde e passei o tempo todo com dor de cabeça, inclusive fiz aula de educação física com dor, mas como era novo na escola e tinha medo de tudo, não fui ao ambulatório da escola e continuei passando mal.

Fui embora pra casa de perua, ainda com dor. No dia, fui sentado perto da porta, talvez por causa da dor e da ânsia de vômito.

Com o balançar da combosa pelas ruas de Osasco, eu só me sentia pior e, quando menos percebi, já tinha sujado todo o assoalho perto de mim de vômito. Urgh.

O tio Oscar era um cara muito gente boa e limpou o meu serviço, reclamando, mas limpou. Ele tinha parado na casa de uma menina da 7ª série, que eu "gostava" e tinha medo, quando eu fiz o serviço, e, enquanto ele limpava, eu fui até a torneira do lado de fora da casa dela e ela disse: "se limpa aí baixinho."

Droga, eu pensei, tinha feito serviço logo na frente da menina que eu gostava e ainda por cima ela tinha me chamado de "baixinho"! Além de sujar tudo, ainda tinha decepcionado o amor da minha vida, ela nunca ia querer mais nada comigo.

Passou o tempo, eu nunca mais a vi depois que ela saiu da perua e esqueci do episódio depois de um tempo também. Me lembrei hoje e resolvi contar. É bom lembrar os tempos de criança, hoje em dia a gente olha pro passado e ri, é como dizia um professor de física que tive: "criança é tudo igual, imbecil por natureza."

Ídolos

Um personagem no palco, um personagem de filmes e um ator.
A voz que ninguém tem, um jeito pra tudo que ninguém tem e um ator.
A presença de palco única, os trejeitos únicos e um ator.
As letras perfeitas e enigmáticas, os jargões piratas e um ator.
Um líder, um capitão e um ator.
Um cantor, um pirata e um ator.
Não há uma pessoa sequer que não se encante com no mínimo uma letra e/ou música do Queen. Bohemian Rhapsody, por exemplo, é uma obra prima não só da música, mas da arte em geral. Alguns dizem até que Freddie Mercury não é "daqui", sendo "daqui" equivalente a esse planeta.
Sparrow, ou melhor, Capitão Jack Sparrow, é um personagem recente do cinema mas que também tem seus seguidores. Johnny Depp realmente encarnou um pirata com Jack, que conquista e reconquista mais fãs a cada filme a cada filme e frase nova.
Jim Carrey, um ator. O ator.
"Constantly talking isn't necessarily communicating."
Carrey dispensa qualquer crítica e comentário.
Fim.

Lucas, Sofia e Godofredo

Às vezes você tem que comprar um presente de aniversário de imediato no dia de festa. Se a aniversariante for menina, a escolha normalmente é fácil, basta comprar qualquer bicho de pelúcia que ela vai gostar e abraçar e fazer carinho. Mas comprar um urso ou um cachorro é muito arroz com feijão nos dias de hoje.

Eu estava caminhando pelo shopping Villa Lobos em São Paulo, já pensando em apelar pro arroz com feijão mesmo, quando eu e meu amigo Victor tivemos a idéia de "fazer" um bicho. Uma loja chamada Happy Town te dá essa possibilidade. Você escolhe o tamanho, as roupas, a fala, o nome e tudo mais.

Depois de uma opinião feminina, escolhemos uma girafa. A escolha da roupa foi fácil, uma cueca boxer e óculos escuros. A escolha do tamanho também, queríamos o bicho gordo, se bem que ele ficou meio bombado, mas enfim, valeu. Tínhamos que escolher entre melodias prontas ou uma gravação personalizada pra ele "falar" quando apertado. Não poderia ser outra palavra senão "mano!"

Faltava só o nome. Pensamos em inúmeros nomes compostos, mas sem sucesso. Então resolvi adotar uma tática diferente: "Victor, se você criasse uma girafa(macho) no quintal, qual seria o nome dela?" ... ... ... "Godofredo!" Decidimos por esse nome mesmo depois de muita risada, inclusive da moça da loja também. Nosso "alvo" gostou do Godofredo e isso foi legal.

Mas voltando a origem do nome dele, criei uma tática interessante pra decidir nomes de crianças. Apenas pense que você tem uma no quintal agora, correndo pra lá e pra cá, e ela tem que ter um nome!

Outra boa alternativa é abrir a janela da sua casa e gritar um nome que soe bem. Por exemplo: "Washington!" - leia óxto - ou então "Jeferson!" - leia jéfso.

Eu particularmente prefiro a minha tática. Se eu criasse uma menininha no quintal, ela se chamaria Sofia e se fosse um molequinho, seria Lucas. Se fosse uma girafa, seria com certeza Godofredo, assim como o presente. Não tem nome melhor pra girafas-macho do que esse.
Já me imagino casado, morando com minha esposa e numa cena com a Sofia, o Lucas e o Godofredo - girafa de verdade - correndo no quintal. Que lindo.

O aluno incapaz e o professor maluco

"Quero que vocês me escrevam uma crônica e, conforme o ano passar, quero que vocês continuem escrevendo e tenham um livro de cinqüenta páginas pra me apresentar no final dele."
"Cinqüenta páginas? Esse professor tá doido, eu não consigo escrever nem um texto!"
Começou assim, professor maluco, aluno incapaz.

Aí vieram o texto no ônibus em cinco minutos, a resenha na classe sobre um livro escolhido, a dissertação nota dez e mais vários outros textos extra-aula.
Quem diria que aluno incapaz poderia ter jeito pra coisa?

É, eu talvez tenha jeito pra coisa mesmo. Ontem quando folheava um livro do Arnaldo Jabor, Sexo é prosa, amor é poesia, de um amigo meu, percebi que um cara que faz comentários, às vezes sem sentido - como ao dizer que todo roqueiro é maluco - no jornal mais famoso e tido como maior exemplo de norma culta da língua portuguesa no país pode escrever bem.

Eu não conhecia o trabalho do Arnaldo como cronista mas me pareceu bom. O livro tem entre vinte e quarenta textos, dos quais li apenas alguns títulos e algumas linhas e gostei.

Se ele não chegou nos cinqüenta textos que o professor pediu e escreveu um livro, eu também consigo! Creio que já passei dos setenta textos, mesmo que uns sejam muito curtos e outros eu não goste.

Ainda assim, falta chão pra chegar num número bom de textos legais a serem postos em livro.
Até já sei qual vai ser o título do livro: "Espetinho e coca-cola"- qualquer semelhança é mera coincidência - ou não, devido aos royalties da coca-cola (rs). O subtítulo vai ser "crônicas da mente de um universitário - como transformar um blog num livro" ou algo parecido com isso.

E pensar que tudo isso começou com um aluno que um dia se julgou incapaz, numa maluquice do professor que depois elogiou os textos desse aluno...

sábado, 8 de setembro de 2007

Conveniência

Um amigo meu viajou pra Argentina a um tempo atrás e disse que o povo de lá é muito leitor. Várias livrarias ficam abertas durante a noite toda e sempre cheias de gente lendo. A idéia é ótima, tem maluco pra tudo nesse mundo mesmo. Nada contra os argentinos, ser patriota é uma coisa e odiar outra nação é outra.

Enfim, é no mínimo conveniente ter uma livraria aberta de madrugada. "Não tenho nada pra fazer, vou lá ler uma revista e comprar um livro".

A livraria Siciliano tem uma filial assim, conveniente, em São Paulo, na Praça Deputado Dário de Barros, nº 15 - Cidade Jardim.

Ir a uma livraria às 2:30 da manhã pode ser tido como coisa de doido, pelo menos aqui no Brasil, já que na Argentina o programa noturno de ler livros e revistas deve ser comum.

Passei uma hora lá dentro olhando tudo quanto é livro e revista e, por incrível que pareça, muita coisa me interessou. Quem diria, a alguns meses atrás, livros eram pesadelos e coisas que eu queria longe de mim. Quanto mais longe melhor. Atualmente, muitos livros me interessam, vi vários ontem. Nunca tinha ido numa livraria e passado tanto tempo, ainda mais de madrugada.

Os tempos mudam. (rs)

Precisamos de mais lojas de conveniência assim pela cidade. É uma vida noturna bem diferente, mas bem legal, um programa bom de fazer às vezes.

Tem maluco pra tudo nesse mundo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

[ ]

Adoro o seu sorriso desde que te vi rir pela primeira vez. Quando você sorri pra mim, eu desmonto. O chão some e meu coração dispara.

Adoro o seu olhar desde quando você me olhou no mesmo momento em que eu te olhava, sem querer. Agora, por querer, nos olhamos e eu adoro isso ainda mais.

Adoro as suas bochechas, macias de pele lisa, ótimas de serem beijadas, parecem ter um gosto doce.

Adoro quando você diz ter vergonha e fica vermelha. Seja por dizer ou fazer alguma coisa, seja quando você tropeça e quase cai rindo.

Adoro ouvir a sua voz tanto quando você fala (bastante!) quanto você canta só pra mim.

Adoro quando você dança. Ver o seu corpo lindo em movimento é uma visão indescritível.

Adoro seus lábios e seus beijos. Sinto a perfeição em pequenos momentos de cinco minutos (ou mais, rs). O encaixe das bocas é simplesmente sob medida.

Adoro a maneira como você me trata. O carinho, os elogios e os pronomes de tratamento.

Adoro te ver dormindo, como quem olha um bebê, apenas fazendo carinho em seu rosto.

Adoro quando você se deita ao meu lado e mais ainda quando acordo e vejo que você já está perto.

Tanta idolatria por você. Tanta adoração. Tantos elogios. A culpa é toda sua. Te adorar é uma arte, para poucos, bem poucos.

Sorte a minha em ter você

J'adore.

ps.: Texto inspirado em uma zapeada (adoro essa palavra) pelos canais na tv. Vi um casal em uma minissérie em que cada um fez uma lista do que gosta no outro. Gostei da idéia.

Pensamento coletivo

Ver os carros passando, os campos abertos, as árvores sozinhas em meio a grandes pastos.
Ao som de "All you need is love" viajo mais uma vez no ônibus.

Rotina de estrada, escrever viajando é um passatempo, ainda mais ao som dos Beatles. Inspirador.

As poltronas não reclinam o suficiente pra que eu durma.

As pálpebras pesam, o sono é grande. Grande como os canaviais, pelos quais o ônibus passa e descem os trabalhadores de seus velhos ônibus rurais.

Paisagens bonitas roubam a cena da cana às vezes, se bem que pra quem é da cidade, qualquer pasto é lindo, mas enfim...

Ir ao banheiro é uma sensação descritível com poucas palavras: "é pura adrenalina!" Imagine-se fazendo o que tem que fazer com o vento nos cabelos, com o ônibus em movimento numa estrada acidentada e ainda em situação sujeita a um buraco maior na estrada ou a uma freada brusca.

Simplesmente sensacional.

Pra quem gosta de viajar sozinho nos dois bancos, só com a mochila do lado, o ônibus hoje é um prato cheio. No entanto, eu gostei da idéia de viajar sem dormir e de conversar durante a viagem. Espero companhia na próxima aventura pelos sertões da cana no interior paulista.

Quickie

"Mulheres são como pinturas modernas, você não consegue apreciá-las se tentar entendê-las."

Farrokh Bulsara

Vai ver ele desistiu de entendê-las de vez, por isso virou gay. rs

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

My way

And now, the end is here
And so I face the final curtain
My friend, I’ll say it clear
I’ll state my case, of which I’m certain
I’ve lived a life that’s full
I traveled each and ev’ry highway
And more, much more than this, I did it my way

Regrets, I’ve had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do and saw it through without exemption
I planned each charted course, each careful step along the byway
And more, much more than this, I did it my way

Yes, there were times, I’m sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all, when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall and did it my way

I’ve loved, I’ve laughed and cried
I’ve had my fill, my share of losing
And now, as tears subside, I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way,
“Oh, no, oh, no, not me, I did it my way”

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels and not the words of one who kneels
The record shows I took the blows and did it my way!
Yes, it was my way



Vídeo da música cantada ao vivo (demais!)

Nessun dorma

Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o, Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun saprá!
No, no, sulla tua bocca lo diró
quando la luce splenderá!
Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprá!...
e noi dovrem, ahimé, morir!)
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
vinceró, vinceró!

Letra com tradução pro inglês
Vídeo da música sendo cantada ao vivo

sábado, 25 de agosto de 2007

Moi

Meu maior defeito é ser seletivo demais com as pessoas, por timidez na maioria das vezes.
Quando eu converso com alguém, esse defeito vira quase uma qualidade, já que eu me socio rapidamente, mesmo falando pouco.

Por me sociar facilmente, me apego demais e isso pode se tornar um defeito quando ocorre (nem que seja pequena) frustração.

Me escondo atrás da minha timidez e não costumo revelar problemas a não ser que estejam óbvios.

Como não sei esconder um problema, todos são óbvios. É extremamente perceptível quando eu tenho um problema.

Já que me apego facilmente às pessoas, se alguém me perguntar o que há, eu explico, com insistência do "entrevistador" necessária às vezes.

E pra onde vai a timidez?

Este é o problema. Esta é a frustração. Este é o medo.

Esta é a timidez. Este sim é o defeito.

Adoraria ser mais sociável, não ser conhecido apenas como o "quieto" da sala.

O único capaz de mudar esse cenário? Eu mesmo.

Já tentei me explicar em algumas linhas, agora falta entender pra resolver o problema.

História matinal

Uma moça demora a levantar da cama numa quinta-feira de manhã. Toma seu remédio anti-bronquite e pensa duas vezes antes de ir à academia.

Faz frio lá fora, apesar do sol. O caminho é reto, fácil, porém longo. E mesmo sendo longo, a moça resolve prolongá-lo ainda mais, conhecendo as ruas da cidade pelas quais se perdera no dia anterior.

A caminhada pelas ruas é um tanto quanto difícil, faz frio, mas ela continua a andar. Mais do que pra conhecer a cidade, ela anda à procura da casa de um rapaz que o acaso a fizera encontrar na rodoviária de sua cidade.

Havia a esperança de achá-lo no quintal da casa, ou andando perto, mas nada feito. A moça segue rumo à academia apenas pensando em passar lá novamente na volta, "quem sabe ele resolve lavar o quintal" - mesmo este não estando sujo.

A academia encontra-se vazia. Depois de três meses sem ir, ela volta e pega leve nos aparelhos. Muito peso faria mal. Conforme faz os exercícios, só pensa em passar na frente da casa do rapaz, quem sabe até tocar a campainha.

Ela deixa a academia após fazer musculação, cinco minutos de bicicleta e sem se alongar.

Rumo ao supermercado, ela segue ansiosa, quer fazer as compras rapidamente. Procura logo o que quer na seção de "perfumaria" e quando olha pro começo do corredor, quando já estava indo embora, ela avista o rapaz chegando.

Antes mesmo de ir à casa dele, os dois se encontram no supermercado e fazem compras juntos. Pouco antes de irem embora, ele confere se havia trazido a carteira e como em uma boa história, ele de fato havia esquecido a carteira em casa.

A moça paga suas compras e sai com as sacolas na mochila, acompanhada pelo rapaz rumo a casa dele pra que ele pegue a carteira e faça suas compras.

Agora, finalmente, está ela à porta da casa dele, com ele do lado. Ele entra pra pegar a carteira e se trocar. Antes, ela se despede e segue o caminho para sua casa com as compras.

A sensação de frio diminui, o sorriso no rosto deve enganar a temperatura. Chegando em casa ela se senta após tomar outro remédio anti-bronquite e resolve contar sua história matinal em uma crônica.

Para isso, no entanto, ela se esconde em um eu-lírico masculino.

Não sei

"Normalmente escrevemos poesia quando estamos apaixonados."

E uma crônica é escrita quando? Não existe crônica de amor?

Se a crônica de amor não existe, também não existe a poesia "não-de-amor" e a crônica não pode ser escrita quando estamos apaixonados.

Assim pensando, fica difícil ter criatividade e escrever com uma linha livre, sem seguir padrões. Padrões estes que já parecem estar feitos, como dito acima e que não podem ser quebrados.

Odeio paradigmas.

Inicialmente, a poesia é romântica e a crônica cotidiana. A inversão de papéis é interessante no caso. Por exemplo, não é comum pensar em uma crônica romântica ou numa poesia narrando um fato cotidiano. Uma crônica de declaração de amor não levaria fama e o "status" de ser posta no jornal como uma "crônica comum" do mesmo jeito que um diário poético seria estranho e incomum, mas poderia levar fama, já que para muitos, qualquer poesia é genial. Trata-se de gosto.

Só nos resta então continuarmos na mesma coisa de sempre?

Poderíamos até. Mas o papel de um artista da palavra - seja poeta, romancista, cronista ou etc - é variar, ser imprevisível. E a crônica, por mais "cotidiana" que seja, tem quase que por obrigação ter algo imprevisível.

Agora eu poderia me desvirtuar de todo esse raciocínio crítico-inútil e começar algo novo, no mesmo texto. Começar uma declaração de amor do nada ou falar de um dia que tive.
Seria essa, então, uma crônica romântica sem declarações?

ps: texto em resposta a uma aula de "estudos da linguagem", onde a poesia foi posta num pedestal. Na minha opinião, a crônica é muito mais livre do que qualquer gênero literário, mas enfim, como eu disse, "trata-se de gosto". (rs)

Egoísmo exposicional

Me sinto sufocado em minha ansiedade. Meus pensamentos me assustam como se eu não os conhecesse. C'est toujours la même chose. A mesma frase, faz alguns anos já, parece me assombrar, agora ainda mais do que antes quando eu não a conhecia.

O tempo passa, o ônibus anda. Assis se aproxima quando poderia estar cada vez mais longe. Não me importaria com isso de maneira alguma, dessa vez.

O silêncio das vozes reina, dando lugar apenas às músicas e aos pensamentos individuais.
Somos egoístas?

Não acho, os pensamentos são individuais, e não individualistas. Cada um pensa o que quiser e expressa como quiser. Eu escrevo no celular e ela no papel - meu fichário. Não sei o que ela pensa, nem imagino, e, enquanto vejo as árvores andando lá fora, tento imaginar, não consigo e escrevo.

Imaginação que vai longe, ou não.

Não preciso ir longe, a realidade está ao meu lado, ou não.

Só me resta saber de qual lado: couloir ou fenêtre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Semana

"Why do I fall in love with every woman that shows me the least bit of attention?"
(essa pode ser tida como sendo frase da vida toda, mas tudo bem)

"Maluco atrai maluco"
(essa é praticamente uma filosofia de vida)

"Luiz, como você tá acabado, vai fazer a barba."
(é, até a minha mãe acha isso, não sou só eu)

Adeus visual de desempregado, amanhã tem aula de novo. o.O
A idéia de ser maluco continua, sempre. rs

A primeira frase dispensa comentários, mas não apresentações. Trata-se de uma frase dita por Joel Barish, personagem de Jim Carrey no filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças) de 2004. Na minha opinião, é O filme.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Tempo(s)

Good ol' times.
Jogar um basquete numa quinta a tarde, como nos bons tempos.
Ótima sensação, ótimo programa, recordando os velhos tempos.
Bons e velhos tempos.

Atualmente é tempo de mudanças, (ou não) estou em clima de fim de férias, clima de partida.
Vou dar sequência na minha vida.
Fiz um update nas minhas metas, alterei algumas, adicionei mais outras como faço sempre. Acho que já cumpri mais de 10! rs...
Mudei até o layout do blog, se alguns não perceberam.
É, as coisas realmente mudam.
No entanto, segunda-feira é dia de voltar pro fim do mundo carinhosamente chamado de Assis, estudar (ou não) um pouco, enfim. Tentar cumprir mais algumas metas por lá.
De volta a rotina, aos tempos contemporâneos, à realidade.
Bons e velhos tempos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dia dos pais

Comprar um presente é muito fácil.
Ainda mais um não muito caro, como esse.
Entregar o presente já não é tão fácil assim.
Mais difícil que entregar, é escrever um cartão, de última hora.
Um cartão não basta, têm que ser palavras bonitas.
Ok, uma folha de caderno não é um cartão, mas essa folha tem o mesmo valor que um cartão teria.

Mais difícil que tudo isso, é dizer o que eu vou escrever agora:
Pai, eu te amo, feliz dia dos pais, atrasado!

Tá atrasado e o presente é barato, mas é de coração! (rs)


Luiz, 14/08/07

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

1ª pessoa do singular - Paranóias sem personificação precisa

Quando você gosta de alguém, você logo sente.
Sente quando a pessoa te dá um tanto a mais de atenção.
Sente quando você dá mais atenção à pessoa do que normalmente dá a outras.
Sente que conforme você passa mais tempo com ela, mais tempo você quer passar.
Sente que quanto mais você conversa, mais você quer conversar.
Se fala de cinco em cinco minutos com ela, os intervalos são dolorosos e longos.
Se manda uma mensagem no celular e a resposta não chega rapidamente, já acha que algo aconteceu.
Se passa um dia sem vê-la, já sente saudades eternas.
Se passa um dia com ela, quer que o dia não acabe nunca.

Eu não devia estar escrevendo isso, mas, de qualquer jeito, eu precisava.
Estava com esse texto meio em mente faz uns dias já, só faltava a preguiça ir embora, rs.
Paranóico. Levando a vida em frente devagar, mas muito bem, melhor do que eu esperava.
Só pra viver em paz. Só porque eu estou de bem com a vida!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Soneto de fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Melhor do que qualquer texto meu, é esse. Explica totalmente a situação

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vida noturna - parte II: Osasco e adjacências

Faço o possível pra sair de casa. Quando saio, não quero voltar tão cedo. Mal posso esperar pra ter minhas "férias" outra vez, sair de casa e voltar (bem) tarde inclusive nos dias de semana.

Sento na cadeira que já foi confortável na frente do computador. Orkut, msn, tédio. Ligo o videogame, tédio. Enjoei da maioria dos jogos, preciso de nobos. Duelo Xiaolin a caminho.

Como estou em Assis no momento, fica difícil de retratar o momento em Osasco e suas adjacências. Provavelmente estarei daqui a uns dias lá, em algum lugar novo - ou não - de São Paulo. Restaurantes, bares, ruas, avenidas. Ainda vou decorar o guia da cidade e não me perderei mais dirigindo. (o.O) Se bem que boa parte dos lugares são conhecidos quando a gente se perde.

Descobri vários lugares legais recentemente. Vários restaurantes "estranhos", indianos, escandinavos, gregos. Pra sair do arroz com feijão de sempre. Descobri também uma pessoa pra ir comigo em todos os lugares legais, não só nos restaurantes.

Só porque estou de bem com a vida.
Aqui em Assis, só me falta uma coisa.

ps: Não consegui mudar as últimas duas linhas.

Vida noturna - parte I: Assis

Faço o possível pra não sair de casa. Quando saio, logo quero voltar. Comemoro quando não tenho todas as aulas na faculdade - a não ser que sejam aulas de línguas estrangeiras, é claro - e vou pra casa mais cedo pra comer o meu miojo ou o lanche de cada dia.

Sento no sofá desconfortável da sala, normal e preferencialmente sozinho, e como enquanto assisto meus desenhos. Além dos habituais animes e dos Simpsons, criei duas paixões novas: Duelo Xiaolin e Billy & Mandy. Raramente é algo diferente de desenhos ou as coisas de sempre, como esportes e alguns raros programas da People & Arts e da MTV.

Como a sala está ocupada, no momento estou sentado na cama, sozinho no quarto escrevendo quando deveria estar estudando. A essa hora da noite, prefiro músicas mais calmas e em volume baixo do que as músicas "the louder, the better" de durante o dia.

Descobri que tenho umas quatro folhas Post-it (achei que tinha uma só) e colei uma no criado-mudo com os dizeres "c'est elle que j'aime" e "I wish you were here", só porque estou de bem com a vida.

Aqui em Assis, só me falta uma coisa.

sábado, 28 de julho de 2007

Enrolação

Ando pela casa sem rumo certo, não paro em um cômodo por mais de 2 minutos. Vou na varanda e olho o céu, uma estrela solitária brilha - e mais do que qualquer uma normal brilharia.
Sento no quarto e organizo as coisas. Textos, xerox, redações. Quanto papel. Dois baralhos juntos, por que não separá-los?
Tudo isso pra tentar enrolar o tempo. Alguns (vários) trabalhos me aguardam. Algumas provas com matérias a serem estudadas também. Eu, aguardo outra coisa, no entanto.
Espero o fim de semana, que mesmo propício a ser ocupado com os trabalhos e estudos, promete.
Pois é, eu enrolo o tempo e o tempo me enrola.
E continuamos enrolando.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Combinações perfeitas

De volta a rotina quando eu poderia (deveria) estar em férias. Maldita greve. Nem conseguiram baixar o preço do restaurante universitário (pelo menos por enquanto ninguém disse nada).
Aula de lingüística, não sinto nem vontade de escrever esse texto. O sono é tanto que as idéias me fogem da mente. Desde o começo dessa aula, só penso em duas coisas. Uma é óbvia, a outra é: "o quê eu estou fazendo aqui?"

Lingüística está longe de ser a matéria mais interessante do curso. Deveríamos ter no mínimo duas aulas de língua estrangeira por dia, sendo que na terça-feira teríamos quatro, as duas habituais e mais duas ao invés de aulas de lingüística.

Dicotomias, diacronia, sincronia, significante, significado, língua, fala, relações paradigmáticas, eixos sintagmáticos, lingüística.

Queria (ter interesse para) entender e estudar isso. No entanto, não entendo. E já que não tenho interesse, não faço questão de ter agora para estudar coisas estranhas.

Julho. Lingüística. Isso não combina. Maldita greve. O que combina não está junto... E a professora continua, sem ligar pra minha falta de atenção... E eu continuo a escrever, sem ligar pra aula dela.

Lápis e papel. Verde e vermelho (eu gosto!). Frio e sol. Calor e chuva. Frio e beijos. Sol e beijos (enfim, beijos). Me 'n her.

Julho e lingüística?! Não, essa dicotomia não funciona.

domingo, 22 de julho de 2007

(Semi) Crônica noturna sem muito propósito

Volto pra casa sozinho depois de meia aula de italiano. Fiquei sabendo que não fiz 3 de 6 trabalhos e fui dito como "certinho" pela professora (rs). Espero que ela transforme esse fato em nota.

Enfim, como disse, ando sozinho pela rua. É difícil de confiar até na minha própria sombra quando viro a esquina.

Ao virar a esquina, vejo umas pessoas lá na frente que rapidamente somem da minha vista praticamente ao mesmo tempo que um carro de polícia - coisa rara por aqui - marca presença.

Passo na frente de uma adega/bar e penso em parar, sentar e pedir uma cerveja pra comemorar minha solidão pela noite, mas no mesmo instante eu lembro que não bebo e desisto da idéia.

Apesar da noite estar muito escura, há estrelas e lua no céu. Aliás, lua não sei se crescente ou minguante, afinal eu aprendi que quando a lua tem forma de "C", é crescente, e quando tem forma de "D", é minguante. Não me ensinaram qual o nome da lua em "U" ou se ela é crescente ou minguante, de ponta-cabeça, de lado, etc.

Lua bonita, noite bonita. Todas as não-chuvosas são assim por aqui. Um lugar sem poluição é muito diferente, nada de céu cinza e noite sem estrelas.

Chego na esquina de casa e vejo o lixo jogado no chão, totalmente fora da lixeira da rua e penso "que relaxo". Pensamento repetido logo em seguida ao ver o gato da dona do prédio preso pra fora de casa e querendo entrar. Subo pro apartamento e ao ver a louça no escorredor pelo 3º dia seguido, esperando pra ser guardada, penso "que relaxo!"

A noite pelo menos não está um "relaxo".

Noite pacata, solitária, feliz.

Recebo uma ligação que me alegra e recebo uma surpresa logo em seguida ao ligar pra lanchonete. "Pode vir buscar", disse o dono, logo que eu pedi meu lanche. Fui, mas o preço aumentou R$0,30. Não se pode ganhar todas.

A noite continua bonita lá fora e eu deitado aqui, sem sono, escrevendo à luz de um abajur de fibra óptica, o que dá um efeito muito legal na folha.

A música toca, meus pulsos doem, a sirene do vigilante noturno soa, minhas idéias fluem e a noite continua bonita e escura (!) lá fora. Tudo o que eu quero no momento é que ela se torne um dia bonito e uma noite bonita outra vez o mais rápido possível.

É, faltou o propósito, mas é óbvio.

sábado, 21 de julho de 2007

Caminhos e obstáculos

Chove. O ônibus já atrasou um pouco, mas não importa agora que já estou dentro dele.
Depois de cinco horas totais de sono durante a noite, mais uma e meia aqui, mesmo com crianças pulando e gritando no banco de trás. Quem será que me acordou?

O celular, é claro! Dentre todas as inúmeras vezes que acordei durante a viagem até agora, foi a única em que acordei feliz. Continuo sem dormir, olhando a chuva lá fora e os apressadinhos passarem pelo ônibus.

Gosto de sentar na poltrona de número 01 pra não precisar olhar pro lado pra enxergar o caminho, olho só pra frente. Qualquer semelhança com a vida é mera coincidência.

Mais quarenta quilômetros pra parada. A saga do espetinho e da coca está de volta, a contra-gosto, mas está. Me sinto mais inspirado do que nunca. Ainda mais com a distância de Assis pra alguém ali.

Mais um obstáculo no caminho... do ônibus, é claro. Outro pedágio, já perdi a conta de quantos já foram.

Obstáculos só pro ônibus, porque pra mim é difícil algo atrapalhar. A vida em si já é um obstáculo, vivê-la bem é o desafio e ser feliz é a meta. Estou me saindo bem por enquanto.

In this moment I am happy, I wish you were here.

domingo, 15 de julho de 2007

Conselhos da mente ao usuário

Não adianta tentar dormir, a ansiedade e a vontade são muito maiores que o sono. Cada vez que você fechar os olhos e virar pro canto você vai pensar nela ainda mais.
Se você pegar o violão pra tocar agora, a dor nos seus pulsos vai aumentar conforme você toca as músicas que te fazem lembrar dela ainda mais.
Pode tentar apagar as luzes, olhar as estrelas lá fora e ouvir a música que ela cantou nos seus ouvidos tocando no rádio. Obviamente você centra seu pensamento nela ainda mais.
Quer saber o quê fazer pra não pensar (tanto) nela?
Se eu sou sua mente e não sei, não acredito que alguém saiba, afinal estou fazendo você pensar nela
agora mesmo e não penso em parar.

Agora vai postar isso no blog!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Haka spirit

(Confesso que não consegui acompanhar a letra direito, mas tudo bem)

Ringa pakia
Uma tiraha
Turi whatia
Hope whai ake
Waewae takahia kia kino

Ka Mate! Ka Mate!
Ka Ora! Ka Ora!
Tenei te ta ngata puhuru huru
Nana nei i tiki mai

Whakawhiti te ra
A upane ka upane!
A upane kaupane whiti te ra!
Hi!!

Isso sim é impor respeito, o resto é brincadeira.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Seqüência de fatos não-organizada

Sexta, sábado, domingo.
Setembro, agosto, julho.
Sinto tantas idéias passando que já nem sei como escrever tudo.
Nunca pensei que fosse ir a um templo budista algum dia, muito menos que fosse gostar. Lugar lindo, não tirei uma foto sequer, de tanto espanto. Quem sabe numa outra vez.
O meu almoço saiu primeiro que de todos no restaurante do shopping, isso não é normal... onde estava Murphy numa hora dessas?
Espuma de carnaval do orbe, limonada suíça.
Piadas e histórias de padaria. (?)
Sofá, cama, sono. Sono?!
Não.
Boliche, dor no pulso elevada ao quadrado, mas tudo bem, tenho dois braços mesmo.
Agora sim, sono. Ou não.
O celular toca, hora de acordar! o.O

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Diversão sem tecnologia é para poucos

Fast food de microondas e pão de queijo de forno.
Sem sair de casa ou fazer qualquer tipo de massa.
Como esse mundo tecnológico é maravilhoso, wow.
Enquanto isso, o gato brinca com um pedaço de pão de queijo pelo chão.
Queria eu me divertir com tão pouco e não prestar atenção na TV.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Moral da história

Sonhos. Cada um tem os seus.
Sentimentos. Cada um tem os seus.
Gostos. Cada um tem os seus.
Problemas. Cada um tem os seus.
Méritos. Cada um tem os seus.
Conhecimentos. Cada um tem os seus.
Vida. Cada um tem a sua.
Mundo. Todos temos o mesmo.

Cuide do nosso mundo do mesmo jeito que você cuida da sua vida ou até mesmo da vida dos outros, contanto que você cuide bem (do mundo).

Quickie

Se um dia alguém souber escrever um texto sobre amor sem uma musa inspiradora que esse alguém não seja eu.

domingo, 1 de julho de 2007

Mr. Big - To Be With You

Hold on little girl
show me what he's done to you
Stand up little girl
A broken heart can't be that bad
when it's through, it's through
Fate will twist the both of you
So come on baby come on over
Let me be the one to show you

I'm the one who wants to be with you
Deep inside I hope you feel it too
Waited on a line of greens and blues
Just to be the next to be with you

Build up your confidence
So you can be on top for once
Wake up who cares about
Little boys that talk too much
I seen it all go down
Your game of love was all rained out
So come on baby, come on over
Let me be the one to hold you

Why be alone when we can be together baby
You can make my life worthwile
and I can make you start to smile
when its through its through
fate will twist the both of you
So come on baby, come on over let me
be the one to show you

Just to be the next to be with you

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Quickie - Coletânea

"A mentira é bem vinda na literatura."
Prof. Zamboni

"Escrever claro não é certo, mas é claro, certo?"
L.F. Veríssimo

"I hope the tears don't stain the world that waits outside, where did it all go wrong."
Noel Gallagher

Tédio crônico

Seis minutos parecem sessenta.
O tempo não passa.
O tédio aumenta.
E aumenta.
A essa hora da noite também, o que eu posso fazer?
Só posso reclamar, maldito tédio.
Que aumenta.
Troco de música como uma menina troca de roupa antes de uma festa.
Insatisfeito, não quero ouvir nada e quero ouvir tudo.
Inconstante, uma playlist em shuffle com todas as músicas que tenho.
Mudar de música dá tédio.
Que aumenta.
Maldito tédio crônico, aumenta e aumenta.
E eu fazendo crônica em homenagem a ele ainda, tsc.
Que não para de aumentar.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Rascunho de texto

Tecnologia existe, já inventaram computador, notebook, palmtop, celular, e até celular palmtop. Como esse mundo evolui.

Ganhei um bloco de anotações/rascunhos hoje e fiquei feliz.

Seria isso me contentar com pouco?

Ter um bloco de anotações é uma coisa legal. Vou andar com ele em todos os lugares. Afinal, não se sabe quando a inspiração vem. O problema é andar com caneta ou lápis por aí, dirigindo. Difícil é parar o carro pra escrever também.Talvez não exista ninguém doido o bastante pra fazer uma coisa dessas. Talvez.

Ok, eu não faria isso, mas seria no mínimo engraçado.

Enfim, um bloco de anotações é uma coisa fantástica. Muito melhor escrever num bloco, no papel, do que no computador, digitando. Não tem coisa mais legal do que escrever, rabiscar e desenhar na mesma folha, pra depois passar a limpo aqui. Se eu estivesse inaugurando meu bloco agora, por exemplo, ele estaria todo rabiscado por causa das tantas vezes que apertei a tecla "backspace" por ter errado, cheio de setas indicando colocação de texto, bastante coisa.

Agora eu rabiscaria o texto inteiro por não ter gostado dele, e jogaria a folha fora, gastando uma folha do meu bloco.
(rabisco simbólico, não podia deixar passar em branco)

Sem problemas, afinal é um bloco de rascunho, e o texto também.
Preciso pensar na coisa definitiva agora.

Lá e aqui

Minha terra não tem árvores, muito menos sabiá
A lua cheia daqui não brilha tanto quanto a de lá

A noite cinzenta daqui não tem estrelas
A noite estrelada de lá não tem cinzas
Vou me embora para lá
Lá o rei é meu amigo
Lá o rei sou eu
Aqui eu não conheço o rei
Aqui eu nem sei quem é o rei
Sozinho, lá eu fico sozinho
Exilado nos meus pensamentos
O que quero aqui, nestes momentos?
Carinho?
Não, aqui existe uma lei
Pra uma pessoa ser feliz
Outra tem que estar triste
É isso que o povo diz
Mas pra mim, isso não existe
E eu continuo sozinho, aqui mesmo
Longe de lá
Que também não existe
Não sou rei de nada
Nada é o meu lugar
Ainda assim, a lua cheia daqui não brilha tanto quanto a de lá

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Copo quebrado

Fuvest, a prova do terror pra muita gente, pra aqueles que não costumam estudar muito na escola e no cursinho pré-vestibular e até pros que dão a vida estudando.

Um certo estudante fez a prova confiante, mas sem estudar muito, terminou tudo muito rápido, tudo parecia muito fácil. O gabarito foi passado a limpo, pronto, à casa.

Chega a noite, hora de conferir o gabarito lançado pelos sites dos cursinhos por aí. Frustração.

Muito abaixo das expectativas, poucos pontos. Adeus segunda fase.

Ok, conformismo em cena, vestibulares da Unesp e da PUC chegando, outras provas, tudo diferente.

Sai o resultado no site da USP: inexplicavelmente a segunda fase foi alcançada, sensacional!

Sem muito tempo pra pensar, a prova da PUC se aproxima, dois domingos, duas provas, duas frustrações, uma mais feia que a outra. Ainda bem que o curso desse infeliz é Letras, sobra vaga na PUC.

Enfim, 100% de aproveitamento por hora, primeira fase da Fuvest, PUC e FMU, cuja prova foi em outubro.

Chega a última prova do ano de 2006: Unesp
Prova feita totalmente sem pretensões, com a certeza única de que se o êxito fosse alcançado, não seria aproveitado, afinal, Assis é muito longe!

Língua estrangeira: Inglês e Francês. O que fazer?
Os dois, é claro. Por que não exercitar o francês já que não existe a pretensão de passar?

Enfim, feita a prova, mesmo não sendo muito difícil se comparada a Fuvest, falta confiança.
Passa o tempo, chega uma carta de confirmação: Segunda fase da Fuvest realmente alcançada, não era ilusão, tinha realmente acontecido.

E a prova da segunda fase? Como seria?
Ok, ele passou na primeira fase, mas a segunda parecia uma incógnita, e no desespero, ele tenta estudar um pouco de literatura. Em vão.

Muito difícil, ainda mais pra quem não tinha ido tão bem na primeira fase. A USP se torna um sonho mais do que distante. PUC, aí vai mais um estudante de Letras.

Feita a matrícula, no dia seguinte sai o resultado da Unesp, aprovação, incerteza. "Assis é muito longe!" Enfim, praticamente 1 mês pra pensar em fazer ou não a matrícula.

Um mês depois, está o estudante num ônibus rumo ao interior paulista, com a matrícula da PUC cancelada.

Duas semanas depois, está o estudante em sua casa, um dia antes de ir pra Assis, pra começar a faculdade. 2h00 da manhã, por que não tomar uma coca-cola pra matar a sede?
Ele pega um copo, com um desenho e uma frase: "hoje estou ansioso" e coloca a Coca-Cola no copo.

Crash.

O copo se quebra ao meio.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ideas for sale

Today's fortune:
Sell your ideas - they are totally acceptable

Gostei dessa proposta. Posso vender minhas idéias e elas são totalmente aceitáveis, ou seja, dinheiro certo e fácil!

Alguém quer comprar uma?

(grande orkut!)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Pizza

"Pizza Italiana, vocês querem?"
"Pode pôr."
"Eu quero."
"Eu também."
"Do que é?"
"É de... é gostosa, pega!"
"Mas o do que é?!"
"Quer um pedaço? Pega!"
"Tá bom, põe!"

"Será que ele recebe por quantidade de pizza distribuída?"
"É, ele deve receber comissão por pedaço, não é possível..."

terça-feira, 19 de junho de 2007

Homework

10:30: O celular desperta, hora de acordar.
10:45: Começa o expediente

Traduz, traduz, traduz, texto, texto, texto. Ctrl+C, Ctrl+V.
Música, aumenta o som.
Cough cough, droga de garganta, lá se vai mais um Halls preto.
Traduz, traduz, traduz, texto, texto, texto. Ctrl+C, Ctrl+V.

12:45: Horário de Almoço
13:00: Volta ao trabalho

Traduz, traduz, traduz, texto, texto, texto. Ctrl+C, Ctrl+V.
Música, aumenta o som.
Cough cough, droga de garganta, lá se vai mais um Halls preto.
Traduz, traduz, traduz, texto, texto, texto. Ctrl+C, Ctrl+V.
Cough cough, droga de garganta.
Não, não vou no médico, não quero tomar comprimido, já tô bom, cough cough.

14:30: Intervalo
Música, aumenta o som.
Cough cough, droga de garganta, lá se vai mais um Halls preto.
Esperando orientação pra continuar.

Como é bom trabalhar em casa.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Conceito

Dizem que bom é o cara que fica com muitas meninas em pouco tempo, poucos dias ou uma noite só mesmo. Mas eu acho que bom é o cara que fica com a mesma menina durante muito tempo. É questão de opinião, acredite ou não, ainda existe homem assim. Poucos, mas existem, e eu confesso que estou nesse grupo de poucos.

Pareço me gabar com um texto desses... ou não.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

101 coisas em 1001 dias

Fazer 101 coisas em 1001 dias, algumas são difíceis, outras bem simples.
Se fossem todas fáceis, não teria a menor graça...

"É chato chegar a um objetivo num instante."

Início: Quinta-feira 14/06/2007
Término: Quinta-feira 11/03/2010

(update) Algumas metas foram tiradas/editadas, a lista agora tem menos de 101 metas o.O (/update)

1. Fazer Francês na faculdade de Letras
(Provavelmente com notas entre as melhores da classe =D "Constantly talking isn't necessarily communicating.")

2. Aprender a cozinhar algo diferente de miojo (!)

3. Comer em, no mínimo, 5 restaurantes de comida estrangeira
mexicano, indiano, argentino, espanhol, árabe, etc.

4. Comer uma banana split
(Comi dia 11/07/2008)

5. Comer 2 frutas "diferentes"
(comi uma atemóia dia 26/08/07)
(comi uma pitaia dia 23/03/08)

6. Tomar um suco de jaboticaba no Açaí (nunca tem jaboticaba lá)

7. Dirigir uma kombi
(a meta antiga era dirigir um ônibus, mas não dá pra renovar a CNH até o E até o fim do prazo)

8. Ir pescar

9. Ir a um bar de Jazz e/ou Rock

10. Participar de um Luau

11. Assistir Amélie Poulain

12. Aprender a andar de bicicleta (!)

13. Estudar escalas e acordes de guitarra

14. Assistir 1 filme novo por mês, no mínimo, seja tv, cinema ou dvd
(valendo a partir de 15/08/07)
Agosto/07: Os Infiltrados, Déjà Vu, O Enigma de Kasper Hauser, Os Simpsons
Setembro/07: Hora do Rush 3, Ricky Bobby, Mon Oncle
Outubro/07: Resident Evil 3
Novembro/07: De Repente é Amor
Dezembro/07: Adeus Lênin!, Hotel Ruanda, Duro de Matar 4.0, Piratas do Caribe 3, Tenacious D, 007 Goldeneye, Chuck and Larry
Janeiro/08: Spiderman 3, 007 Die Another Day, Transformers, 007 For Your Eyes Only, 007 Dr. No, Desperado, Once Upon a Time in Mexico, 007 Moonraker, 007 Diamonds Are Forever, Peaceful Warrior
Fevereiro/08: Unfaithful, Reign Over Me, Number 23
Março/08: Metropolis (filme mudo de 1928, LOL), Man on the Moon, Wag the Dog, The Paper
Abril/08: Johnny & June
Maio/08: Anger Management
Junho/08: Into the Wild
Julho/08: Mr. Deeds
Agosto/08: Big Bang Theory (Série), O Invasor
Fevereiro/09: The Dark Knight, Iron Man, 50 First Dates

15. Deitar na grama e olhar o céu

16. Assistir a um show do Dream Theater
(08/03/08: eu fui! \o/)

17. Ir em no mínimo 3 shows (a partir de 22/04/2008)
1 - Avenged Sevenfold (29/05/2008)
2 - Avantasia (22/06/2008)
3 - Muse (31/07/2008)

18. Ler 5 livros no mínimo
Lidos: 1 - The Secret
2 - O último vôo do flamingo
3 - A arte de fazer um jornal diário

19. Fazer todos os trabalhos, por 1 semestre inteiro

20. Viajar para algum litoral desconhecido

21. Viajar para algum interior desconhecido

22. Conhecer algum país não-Brasil

23. Voltar a Campos do Jordão

24. Ir a Ouro Preto no carnaval e ficar numa república
(Carnaval 2008 @ República Utopia = crééééu!)

25. Me mudar em Assis
(Na verdade eu me mudei DE Assis, rs)

26. Ir a um jogo de futebol
Fui no jogo Brasil 2 x 1 Uruguai, pelas eliminatórias pra Copa de 2010 \o/
Fui no jogo São Paulo 2 x 1 Palmeiras, pelo campeonato brasileiro de 2008 \o/ \o/

27. Pegar estrada sem rumo e me hospedar numa cidade random

28. Publicar uma crônica
(no jornal do serviço, o Wal-mart inteiro leu, rs)

29. Dar aulas de inglês e/ou francês
(@ english classes \o/)

30. Arranjar um emprego fixo
(@ english classes \o/)

31. Doar sangue

32. Visitar uma creche/orfanato carente

33. Dar informação a um estrangeiro no Brasil

34. Cumprimentar todo mundo nos elevadores
(estou tentando ser educado ao máximo)

35. Dar o máximo de atenção a todos os amigos possíveis, sair com todo mundo (vide pasta friends, no computador), pelo menos no ano letivo de 2007

36. Ensinar/explicar alguma coisa a alguém (escola, música, etc.)
(hashi eating and french speech, sou professor de inglês! haha)

37. Aprender alguma coisa com alguém (escola, música, etc.)
(police streetcrossing and human behavior analysys)

38. Visitar um amigo que não vejo há um bom tempo
(foi quase isso, rs)

39. Tirar fotos de todos os amigos

40. Dar flores a uma menina especial

41. Começar um curso de outra língua "não Inglês-Francês"
(comecei um curso de alemão online, só falta dar prosseguimento, rs.)

42. Voltar ao curso de Francês

43. Aprender a tocar violão e pelo menos 2 músicas que todo mundo conhece

44. Me estressar menos com o trânsito, xingar menos

45. Adquirir um cargo importante na ordem Demolay
(MC do capítulo Eduardo Henrique \o/)

46. Chamar no mínimo 50 pessoas pro meu aniversário e fazer uma festa legal
(14/03/2008 = a melhor festa de todas \o/)

47. Ir a um bingo

48. Conhecer algum outro estado brasileiro (sem ser SP, MG e SC)

49. Ver pessoalmente alguém conhecido/revisto no Orkut

50. Assistir a esses filmes do Adam Sandler:
1-Chuck and Larry
2-Reign over me
3-Click
4-Golpe baixo (Longest yard, The)
5-Espanglês (Spanglish)
6-Como se fosse a primeira vez (50 first dates)
7-Tratamento de choque (Anger management)
8-Mr Deeds.
9-Embriagado de amor (Punch-drunk love)
10-Little Nicky
11-Big daddy
12-The Waterboy
13-Um maluco no golfe (Happy Gilmore)

51. Assistir a esses filmes do Jim Carrey:
1-Ace Ventura: Pet Detective
2-Dumb and Dumber
3-The Mask
4-Batman Forever
5-Ace Ventura: When Nature Calls
6-The Cable Guy
7-Liar Liar
8-The Truman Show
9-Man on the Moon
10-Me, Myself and Irene
11-The Grinch
12-Cine Majestic
13-Bruce Almighty
14-Eternal Sunshine of the Spotless Mind
15-Fun with Dick and Jane
16-The Number 23

52. Jogar na Mega-sena

53. Namorar numa praça ou num parque


54. Levar uma menina especial pra jantar/almoçar


55. Lavar o carro


56. Assistir todos os filmes do James Bond:
1-Dr. No
2-From Russia with Love
3-Goldfinger
4-Thunderball
5-You Only Live Twice
6-On Her Majesty's Secret Service
7-Diamonds Are Forever
8-Live and Let Die
9-The Man with the Golden Gun
10-The Spy Who Loved Me
11-Moonraker
12-For Your Eyes Only
13-Octopussy
14-A View to a Kill
15-The Living Daylights
16-Licence to Kill
17-GoldenEye
18-Tomorrow Never Dies
19-The World Is Not Enough
20-Die Another Day
21-Casino Royale
22-Quantum of Solace

57. Comer um petit gateau

58. Comprar um "fazedor" de bolhas de sabão

59. Dar um presente de Dia dos Namorados

Compras

60. Violão


61. Videogame novo

62. Todos os cds do Dream Theater
(falta 1: When Dream and Day Unite)

63. Carro (trocar o Corsa)

64. 2 Calças Jeans

65. Uma camiseta verde
(camiseta da seleção mexicana de futebol)
(comprei outra, uma da ordem da cavalaria)

66. Travesseiro


67. Óculos Escuros

68. Carteira

69. Pantufas