segunda-feira, 27 de agosto de 2007

My way

And now, the end is here
And so I face the final curtain
My friend, I’ll say it clear
I’ll state my case, of which I’m certain
I’ve lived a life that’s full
I traveled each and ev’ry highway
And more, much more than this, I did it my way

Regrets, I’ve had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do and saw it through without exemption
I planned each charted course, each careful step along the byway
And more, much more than this, I did it my way

Yes, there were times, I’m sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all, when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall and did it my way

I’ve loved, I’ve laughed and cried
I’ve had my fill, my share of losing
And now, as tears subside, I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way,
“Oh, no, oh, no, not me, I did it my way”

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels and not the words of one who kneels
The record shows I took the blows and did it my way!
Yes, it was my way



Vídeo da música cantada ao vivo (demais!)

Nessun dorma

Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o, Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun saprá!
No, no, sulla tua bocca lo diró
quando la luce splenderá!
Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprá!...
e noi dovrem, ahimé, morir!)
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
vinceró, vinceró!

Letra com tradução pro inglês
Vídeo da música sendo cantada ao vivo

sábado, 25 de agosto de 2007

Moi

Meu maior defeito é ser seletivo demais com as pessoas, por timidez na maioria das vezes.
Quando eu converso com alguém, esse defeito vira quase uma qualidade, já que eu me socio rapidamente, mesmo falando pouco.

Por me sociar facilmente, me apego demais e isso pode se tornar um defeito quando ocorre (nem que seja pequena) frustração.

Me escondo atrás da minha timidez e não costumo revelar problemas a não ser que estejam óbvios.

Como não sei esconder um problema, todos são óbvios. É extremamente perceptível quando eu tenho um problema.

Já que me apego facilmente às pessoas, se alguém me perguntar o que há, eu explico, com insistência do "entrevistador" necessária às vezes.

E pra onde vai a timidez?

Este é o problema. Esta é a frustração. Este é o medo.

Esta é a timidez. Este sim é o defeito.

Adoraria ser mais sociável, não ser conhecido apenas como o "quieto" da sala.

O único capaz de mudar esse cenário? Eu mesmo.

Já tentei me explicar em algumas linhas, agora falta entender pra resolver o problema.

História matinal

Uma moça demora a levantar da cama numa quinta-feira de manhã. Toma seu remédio anti-bronquite e pensa duas vezes antes de ir à academia.

Faz frio lá fora, apesar do sol. O caminho é reto, fácil, porém longo. E mesmo sendo longo, a moça resolve prolongá-lo ainda mais, conhecendo as ruas da cidade pelas quais se perdera no dia anterior.

A caminhada pelas ruas é um tanto quanto difícil, faz frio, mas ela continua a andar. Mais do que pra conhecer a cidade, ela anda à procura da casa de um rapaz que o acaso a fizera encontrar na rodoviária de sua cidade.

Havia a esperança de achá-lo no quintal da casa, ou andando perto, mas nada feito. A moça segue rumo à academia apenas pensando em passar lá novamente na volta, "quem sabe ele resolve lavar o quintal" - mesmo este não estando sujo.

A academia encontra-se vazia. Depois de três meses sem ir, ela volta e pega leve nos aparelhos. Muito peso faria mal. Conforme faz os exercícios, só pensa em passar na frente da casa do rapaz, quem sabe até tocar a campainha.

Ela deixa a academia após fazer musculação, cinco minutos de bicicleta e sem se alongar.

Rumo ao supermercado, ela segue ansiosa, quer fazer as compras rapidamente. Procura logo o que quer na seção de "perfumaria" e quando olha pro começo do corredor, quando já estava indo embora, ela avista o rapaz chegando.

Antes mesmo de ir à casa dele, os dois se encontram no supermercado e fazem compras juntos. Pouco antes de irem embora, ele confere se havia trazido a carteira e como em uma boa história, ele de fato havia esquecido a carteira em casa.

A moça paga suas compras e sai com as sacolas na mochila, acompanhada pelo rapaz rumo a casa dele pra que ele pegue a carteira e faça suas compras.

Agora, finalmente, está ela à porta da casa dele, com ele do lado. Ele entra pra pegar a carteira e se trocar. Antes, ela se despede e segue o caminho para sua casa com as compras.

A sensação de frio diminui, o sorriso no rosto deve enganar a temperatura. Chegando em casa ela se senta após tomar outro remédio anti-bronquite e resolve contar sua história matinal em uma crônica.

Para isso, no entanto, ela se esconde em um eu-lírico masculino.

Não sei

"Normalmente escrevemos poesia quando estamos apaixonados."

E uma crônica é escrita quando? Não existe crônica de amor?

Se a crônica de amor não existe, também não existe a poesia "não-de-amor" e a crônica não pode ser escrita quando estamos apaixonados.

Assim pensando, fica difícil ter criatividade e escrever com uma linha livre, sem seguir padrões. Padrões estes que já parecem estar feitos, como dito acima e que não podem ser quebrados.

Odeio paradigmas.

Inicialmente, a poesia é romântica e a crônica cotidiana. A inversão de papéis é interessante no caso. Por exemplo, não é comum pensar em uma crônica romântica ou numa poesia narrando um fato cotidiano. Uma crônica de declaração de amor não levaria fama e o "status" de ser posta no jornal como uma "crônica comum" do mesmo jeito que um diário poético seria estranho e incomum, mas poderia levar fama, já que para muitos, qualquer poesia é genial. Trata-se de gosto.

Só nos resta então continuarmos na mesma coisa de sempre?

Poderíamos até. Mas o papel de um artista da palavra - seja poeta, romancista, cronista ou etc - é variar, ser imprevisível. E a crônica, por mais "cotidiana" que seja, tem quase que por obrigação ter algo imprevisível.

Agora eu poderia me desvirtuar de todo esse raciocínio crítico-inútil e começar algo novo, no mesmo texto. Começar uma declaração de amor do nada ou falar de um dia que tive.
Seria essa, então, uma crônica romântica sem declarações?

ps: texto em resposta a uma aula de "estudos da linguagem", onde a poesia foi posta num pedestal. Na minha opinião, a crônica é muito mais livre do que qualquer gênero literário, mas enfim, como eu disse, "trata-se de gosto". (rs)

Egoísmo exposicional

Me sinto sufocado em minha ansiedade. Meus pensamentos me assustam como se eu não os conhecesse. C'est toujours la même chose. A mesma frase, faz alguns anos já, parece me assombrar, agora ainda mais do que antes quando eu não a conhecia.

O tempo passa, o ônibus anda. Assis se aproxima quando poderia estar cada vez mais longe. Não me importaria com isso de maneira alguma, dessa vez.

O silêncio das vozes reina, dando lugar apenas às músicas e aos pensamentos individuais.
Somos egoístas?

Não acho, os pensamentos são individuais, e não individualistas. Cada um pensa o que quiser e expressa como quiser. Eu escrevo no celular e ela no papel - meu fichário. Não sei o que ela pensa, nem imagino, e, enquanto vejo as árvores andando lá fora, tento imaginar, não consigo e escrevo.

Imaginação que vai longe, ou não.

Não preciso ir longe, a realidade está ao meu lado, ou não.

Só me resta saber de qual lado: couloir ou fenêtre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Semana

"Why do I fall in love with every woman that shows me the least bit of attention?"
(essa pode ser tida como sendo frase da vida toda, mas tudo bem)

"Maluco atrai maluco"
(essa é praticamente uma filosofia de vida)

"Luiz, como você tá acabado, vai fazer a barba."
(é, até a minha mãe acha isso, não sou só eu)

Adeus visual de desempregado, amanhã tem aula de novo. o.O
A idéia de ser maluco continua, sempre. rs

A primeira frase dispensa comentários, mas não apresentações. Trata-se de uma frase dita por Joel Barish, personagem de Jim Carrey no filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças) de 2004. Na minha opinião, é O filme.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Tempo(s)

Good ol' times.
Jogar um basquete numa quinta a tarde, como nos bons tempos.
Ótima sensação, ótimo programa, recordando os velhos tempos.
Bons e velhos tempos.

Atualmente é tempo de mudanças, (ou não) estou em clima de fim de férias, clima de partida.
Vou dar sequência na minha vida.
Fiz um update nas minhas metas, alterei algumas, adicionei mais outras como faço sempre. Acho que já cumpri mais de 10! rs...
Mudei até o layout do blog, se alguns não perceberam.
É, as coisas realmente mudam.
No entanto, segunda-feira é dia de voltar pro fim do mundo carinhosamente chamado de Assis, estudar (ou não) um pouco, enfim. Tentar cumprir mais algumas metas por lá.
De volta a rotina, aos tempos contemporâneos, à realidade.
Bons e velhos tempos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dia dos pais

Comprar um presente é muito fácil.
Ainda mais um não muito caro, como esse.
Entregar o presente já não é tão fácil assim.
Mais difícil que entregar, é escrever um cartão, de última hora.
Um cartão não basta, têm que ser palavras bonitas.
Ok, uma folha de caderno não é um cartão, mas essa folha tem o mesmo valor que um cartão teria.

Mais difícil que tudo isso, é dizer o que eu vou escrever agora:
Pai, eu te amo, feliz dia dos pais, atrasado!

Tá atrasado e o presente é barato, mas é de coração! (rs)


Luiz, 14/08/07

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

1ª pessoa do singular - Paranóias sem personificação precisa

Quando você gosta de alguém, você logo sente.
Sente quando a pessoa te dá um tanto a mais de atenção.
Sente quando você dá mais atenção à pessoa do que normalmente dá a outras.
Sente que conforme você passa mais tempo com ela, mais tempo você quer passar.
Sente que quanto mais você conversa, mais você quer conversar.
Se fala de cinco em cinco minutos com ela, os intervalos são dolorosos e longos.
Se manda uma mensagem no celular e a resposta não chega rapidamente, já acha que algo aconteceu.
Se passa um dia sem vê-la, já sente saudades eternas.
Se passa um dia com ela, quer que o dia não acabe nunca.

Eu não devia estar escrevendo isso, mas, de qualquer jeito, eu precisava.
Estava com esse texto meio em mente faz uns dias já, só faltava a preguiça ir embora, rs.
Paranóico. Levando a vida em frente devagar, mas muito bem, melhor do que eu esperava.
Só pra viver em paz. Só porque eu estou de bem com a vida!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Soneto de fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Melhor do que qualquer texto meu, é esse. Explica totalmente a situação

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vida noturna - parte II: Osasco e adjacências

Faço o possível pra sair de casa. Quando saio, não quero voltar tão cedo. Mal posso esperar pra ter minhas "férias" outra vez, sair de casa e voltar (bem) tarde inclusive nos dias de semana.

Sento na cadeira que já foi confortável na frente do computador. Orkut, msn, tédio. Ligo o videogame, tédio. Enjoei da maioria dos jogos, preciso de nobos. Duelo Xiaolin a caminho.

Como estou em Assis no momento, fica difícil de retratar o momento em Osasco e suas adjacências. Provavelmente estarei daqui a uns dias lá, em algum lugar novo - ou não - de São Paulo. Restaurantes, bares, ruas, avenidas. Ainda vou decorar o guia da cidade e não me perderei mais dirigindo. (o.O) Se bem que boa parte dos lugares são conhecidos quando a gente se perde.

Descobri vários lugares legais recentemente. Vários restaurantes "estranhos", indianos, escandinavos, gregos. Pra sair do arroz com feijão de sempre. Descobri também uma pessoa pra ir comigo em todos os lugares legais, não só nos restaurantes.

Só porque estou de bem com a vida.
Aqui em Assis, só me falta uma coisa.

ps: Não consegui mudar as últimas duas linhas.

Vida noturna - parte I: Assis

Faço o possível pra não sair de casa. Quando saio, logo quero voltar. Comemoro quando não tenho todas as aulas na faculdade - a não ser que sejam aulas de línguas estrangeiras, é claro - e vou pra casa mais cedo pra comer o meu miojo ou o lanche de cada dia.

Sento no sofá desconfortável da sala, normal e preferencialmente sozinho, e como enquanto assisto meus desenhos. Além dos habituais animes e dos Simpsons, criei duas paixões novas: Duelo Xiaolin e Billy & Mandy. Raramente é algo diferente de desenhos ou as coisas de sempre, como esportes e alguns raros programas da People & Arts e da MTV.

Como a sala está ocupada, no momento estou sentado na cama, sozinho no quarto escrevendo quando deveria estar estudando. A essa hora da noite, prefiro músicas mais calmas e em volume baixo do que as músicas "the louder, the better" de durante o dia.

Descobri que tenho umas quatro folhas Post-it (achei que tinha uma só) e colei uma no criado-mudo com os dizeres "c'est elle que j'aime" e "I wish you were here", só porque estou de bem com a vida.

Aqui em Assis, só me falta uma coisa.