sábado, 29 de dezembro de 2007

Tanto faz

Não quero saber se o Sol vai brilhar amanhã. Não quero saber se vai chover ou se vai nevar. Não quero saber se a Lua é cheia ou nova. Minguante ou crescente, tanto faz.

Pode ter um arco-íris no céu, ou nuvens carregadas, tanto faz.

Não me importo em dormir ou em ficar acordado nessa noite. Nem quero saber de sono agora. Faz muito calor, mas e daí se estivesse frio? Se rio ou se choro também, tanto faz.

Se eu for o primeiro na fila do pão será ótimo, mas nem ligo de ser o último também. Se o mundo girasse só pra mim, me sentiria bem, mas ele estando parado ou não, tanto faz.

O ano novo que se aproxima, promete. Mas não me incomoda pensar que vai ser ruim e monótono. O tempo não passa e a noite parece durar pra sempre. Se tudo passar voando a partir de agora também, tanto faz.

Você foge de mim como se eu te passasse alguma doença contagiosa pelo ar. Tudo o que eu queria era ter você do meu lado, como aquela pessoa que me atraiu. No entanto, não reclamo da situação atual.

Tanto faz?!

Não.

ps: Texto escrito durante a viagem pra praia, postado no dia 02/01/08, com data alterada para o dia da escrita do mesmo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Cinco minutos

pouco tempo se comparado ao que vivemos num dia, numa semana, ou enfim.

Cinco minutos
são suficientes pra desviar a atenção de alguma coisa e ela mudar totalmente.
Cinco minutos
bastam pra se criar um problema.
Cinco minutos
o resolvem.
Cinco minutos
formulam idéias na mente humana.
Cinco minutos
as apagam e as substituem.
Cinco minutos
não são nada.
Cinco minutos
são tudo.
Cinco minutos
transformam o tudo no nada.
Cinco minutos
transformam o nada no tudo.

Cinco minutos
são mais do que suficientes para tudo.

Alguém me dá cinco minutos de atenção?

ps: Texto escrito durante a viagem pra praia, postado no dia 02/01/08, com data alterada para o dia da escrita do mesmo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Quickie - in English

The first impression you get from anything is what you see at the store window.
To know it better, you have to try it.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Descanso para o bom velhinho

Muitos julgam o Natal como sendo o ápice do capitalismo, onde todo mundo faz rushes desesperados em busca de presentes pra todos. Os preços sobem, tudo vende muito, tudo fica raro. As ruas ficam intransitáveis. Do mesmo jeito que as calçadas, as galerias, os shoppings e os estacionamentos de shoppings, principalmente.

O (in)consciente coletivo faz todo mundo fazer a mesma coisa ao mesmo tempo. Em tempos natalinos então, nem se fala. Fui tentar fugir do trânsito de uma avenida de Osasco passando por um estacionamento de shopping pra evitar os semáforos. Acontece que todo mundo deve ter resolvido fazer isso, sem contar a galera que já estava saindo das compras de Natal. Resultado: trânsito no estacionamento do shopping - e eu nem estava procurando uma vaga.

Mais tarde, deixei a minha parte paulistana falar mais alto e fui pra um shopping da cidade. Numa noite que antecede o Natal em 5 dias, o que mais esperar? Trânsito, no estacionamento. Incrivelmente, a insuperável - e sempre intransitável, juntamente com a Tietê - Marginal Pinheiros estava relativamente fluindo, pelo menos no pequeno trecho em que a usei. Doce ilusão de que o tráfego no shopping Villa-Lobos seria igual.

Malandro que sou (rs), como sempre costumo fazer ao ver os shoppings cheios, fui até o canto mais oculto do estacionamento, o terceiro subsolo. Só que, mais uma vez, o (in)consciente coletivo atacou. "Aproximadamente todo mundo" estava no maldito canto outrora oculto do shopping. E se aquele era o canto oculto, imaginemos o resto dos cantos.

Temos duas opções: ou os outros dois subsolos estavam absurdamente lotados pra todo mundo ir pro terceiro, ou todos resolveram ir pro terceiro pra serem malandros, que nem eu tentei ser. Humanos, tsc. Sempre desperdiçando sua malandragem à toa. Enfim, custei a achar uma vaga, mas achei. Tudo isso pra comprar presentes pra família, pra aquilo que chamamos de "amigo secreto" - ou oculto.

Dentro do shopping, não poderia ser diferente. Gente por todos os lados, todas as lojas cheias, todo mundo ocupado. Todo mundo atrás do presente perfeito, seja lá pra quem fosse esse tal presente. Andei bastante e comprei (quase) tudo o que tinha que comprar. Cansado, fui embora depois de me perder no estacionamento procurando meu carro.

Ainda bem que tudo isso acontece só uma vez por ano. Shoppings fazendo hora extra, clientes fazendo hora extra pra aproveitar a hora extra do shopping - o Shopping Morumbi está fechando nesse momento, às 2h00 - e toda aquela correria. Agora, um dia de descanso depois de dois dias de correria atrás de presentes, dia que eu encaro como preparação para o último dia de correria, que promete ser ainda mais intenso.

Reza a lenda de que o bom velhinho, aquele conhecido como Papai Noel tem uma fábrica em sua "casa", seja lá onde ela for, na Islândia, na Suécia, na Finlândia, no Pólo Norte (tivemos uma disputa recente pelo patriamento do velho) ou enfim, na casa do caralho. Ainda bem que ele tem essa fábrica.

Se ele não tivesse, além dos clientes habituais fazendo hora extra por aí pra comprar os presentes, teríamos aqueles duendes simpáticos em todas as lojas comprando tudo pra levar pro velho Noel embrulhar e distribuir.

Ô vida dura aquele velho tem. Descansa 364 dias no ano, não precisa fazer correria em shopping atrás de presentes, não enfrenta trânsito de trenós no céu, não procura vagas pra parar as renas em lugar nenhum... É, algum velho precisa descansar, parar de reclamar e não é o grande Santa Claus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Infância perdida, muito bem vivida

Ganhei o meu primeiro videogame quando eu tinha uns 5 anos. Foi o passaporte pra infância perdida, ou ganhada, dependendo do ponto de vista.

Eu morava num prédio onde os moradores não podiam usar a garagem pra nada senão pra estacionar os veículos. Fato esse, que, impedia os moradores júnior do prédio - meu caso na época - de brincar de qualquer coisa.

Mais ou menos na mesma época, eu ganhei uma bicicleta, daquelas que vinham com rodinhas do lado. Como já disse, não podia brincar na garagem, então era difícil. Além disso, o prédio ficava numa ladeira cujo final se juntava com uma saída da rodovia Castelo Branco. Ou seja, descer a ladeira de bicicleta não era uma boa idéia.

Meu pai sempre trabalhou muito durante as semanas - nunca o vi em férias - e ele costumava usar os domingos pra descansar em casa. Minha mãe não dirigia na época. Portanto, não era todo domingo que eu podia andar de bicicleta na Cidade Universitária (aberta a todo o povo na época) com meu pai, sendo que ainda não existia Parque Villa-Lobos e meu pai, até onde eu sei, não sabia andar de bicicleta. Então, a idéia de andar de bicicleta no corredor do nosso apartamento não era lá muito boa e meu pai acabou por vender as mesmas.

Enquanto isso, eu ganhava mais e mais jogos de videogame, ficava melhor neles e esquecia da idéia de andar de bicicleta. Até que, aos sete anos de idade, aconteceu o desastre: meus pais compraram um computador. De vez em quando eu até jogava bola no corredor com meu irmão, mas o maldito aparelho reinava soberano, era motivo-mor de disputas entre nós.

Em alguns domingos, íamos a casa de meus tios-avós e eu, é claro, ficava no computador da minha prima. Minha mãe ficava com a minha bisavó, já bem velha, bem doente, a qual eu sempre chamei de "vó". Ela veio a falecer quando eu tinha meus oito anos. Foi a única "vó" que eu conheci.

Não tive histórias de vô e vó, não sei andar de bicicleta, nunca empinei pipa e nunca joguei futebol na rua de casa.

Tive computador e videogame. Pai e mãe. Alguns poucos amigos que iam em casa pra jogar. Tive irmão.

Mas enfim, agora sim, hora de adquirir o ponto de vista.

O que é uma infância perdida? O que é uma infância bem aproveitada?

A infância perdida é aquela que não foi vivida, que não existiu. A infância bem aproveitada é aquela que existiu e você pode contá-la.

Sinto pena por não ter conhecido meus avós, mas não me esqueço do resto da minha infância, muito bem vivida.

ps.: Texto escrito no celular numa tarde ensolarada num domingo, em que eu, sentado no Parque Villa-Lobos, via as pessoas andarem de patins e bicicleta pra lá e pra cá, enquanto eu ficava apenas sentado.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Ecos, silêncio, paciência e graça

"What if I say I'm not like the others?"

Toda banda ou artista musical ao gravar um cd novo e ser questionado sobre o mesmo, diz ser o melhor da carreira.

"Várias bandas por aí já tem inúmeros melhores álbuns da carreira."

Foi o que eu pensei ao ouvir que Dave Grohl, do Foo Fighters, disse a mesma coisa sobre o cd mais recente da banda, o "Echoes, Silence, Patience and Grace".

Ainda bem que eu quebrei a cara nessa, e quebrei bonito ainda.

O Foo Fighters recebeu cinco indicações ao Grammy: álbum do ano, melhor álbum de rock, melhor canção de rock, melhor performance hard rock e gravação do ano, as três últimas com a música "The Pretender", que está no melhor álbum de rock e melhor álbum do ano.

Tá certo que eu não gosto de acreditar muito nessa de prêmios, mas acho que apoio o Grammy dessa vez. Nenhum cd desse ano é melhor que "Echoes, Silence, Patience and Grace" e nenhuma música é melhor que "The Pretender".

Realmente, como Grohl disse, "é o melhor álbum da carreira deles".

ps. "What if I say I'm not like the others?" é uma frase do refrão da música "The Pretender", que quer dizer "e se eu dizer dissesse que não sou como os outros?" Falou e disse.

Vídeo da melhor música do ano: The Pretender

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Bugs no trânsito e rodízio na Internet

Por que a cidade de São Paulo tem tanto trânsito?

Demorei apenas duas horas da minha casa até o Mackenzie. Muitos bugs. Fazia muito calor, muito sol e eu deixei meus óculos escuros em casa. Legal.

Cheguei no Mack às 13h30, sendo que a prova começava às 14h00, a tempo pelo menos mas muito cansado.

Fiz a prova numa displicência jamais vista. Nem queria ler as questões e nem pensar nas mesmas. Pelo menos eu fiz o que sabia, as partes de português e inglês - eu achei que sabia geografia e história, mas fui mal nas duas - e chutei o resto sem titubear, alternativa C na cabeça.

Me animei adivinha pra quê?! Pra fazer a redação, é claro. A princípio eu escreveria uma linha ou duas apenas, pra ir embora mais rápido e pronto, sobre o tema proposto: Internet. No entanto, pensei melhor e acabei escrevendo uma coisa mais legal, comparando os meios de comunicação com a grande rede (adoro falar assim). No final, não pude trazer a minha redação comigo pra ser postada por aqui, uma pena.

Bugs, não os comentei na minha redação. Até porque se eu o tivesse feito, precisaria de muito mais argumentos.

Não sou só eu que venho a reclamar da rede nesses últimos dias. Todos reclamam de problemas com Speedy, ou com os browsers mesmo. O que acontece?

O meu querido Mozilla Firefox me falha às vezes, acessando sites somente quando ele, e somente ele, quer. Mas o IE, obviamente, não deixa por menos, afinal é concorrência. Este, não acessa sites nem quando ele mesmo quer. Ainda prefiro o Mozilla, é claro, pelo menos ele tem boa vontade às vezes.

O trânsito na Internet deve estar intenso, não é possível. Muitos dados trafegando por aí, muitos usuários navegando. Maldita inclusão digital - a mesma que eu elogiei na minha redação, toda moeda tem dois lados. (rs)

Adiantaria de alguma coisa um rodízio de usuários?

É claro que não. Se na cidade de São Paulo não adianta com os carros, por que adiantaria com os usuários dos carros que estão em seus serviços ou em suas casas?

E nem dá pra chutar tudo no C com a Internet...

O que fazer?

Relaxa e goza.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Big city nights

Por três semanas seguidas, minhas noites de domingo foram passadas no mesmo lugar, num bar chamado Bleecker St. na Vila Madalena, em São Paulo.

O que eu, um cara que não bebe e nem fuma iria fazer num bar três semanas seguidas?
Eu iria sim, gosto do ambiente "bar", mas esse tem uma atração (e que atração) a mais.

Todos os domingos, às 19h00 e às 21h00, e as segundas, às 21h00, o bar traz como atração um grupo de humoristas de Stand-up comedy, chamado Clube da Comédia.

O grupo é formado por quatro humoristas - Marcela Leal, Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Oscar Filho - e o mestre de cerimônias, Marcelo Mansfield. Às vezes eles resolvem chamar algum convidado especial, fato que deixa o show melhor ainda.

Pra quem não sabe, stand-up comedy é um tipo de humor simples, onde o humorista sobe ao palco sem vestir nada engraçado, nem nenhum disfarce. Sobe como ele mesmo, e tem como cenário o nada. Segura um microfone e faz as piadas basicamente sobre o dia-a-dia.

Um humorista de stand-up tem que estar ligado em tudo no mundo e mais, fazer piada com tudo e todos. Não deve ser fácil, mas cá entre nós, é muito engraçado.

Eu recomendo!

Agropecuárias teixeiriiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A oitava virtude

Pouca gente já ouviu falar da ordem Demolay.

Tentarei ser breve na explicação: trata-se de uma escola de liderança para jovens do sexo masculino, com idade entre 12 e 21 anos. Visa-se a formação de caráter, por vários meios, como filantropia, juramentos, rituais, etc.

A base da ordem Demolay é o conjunto daquelas que chamamos de "As 7 virtudes cardeais" de um Demolay. À saber: amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo. Como eu disse que seria breve, espero que entendam as virtudes como sendo auto-explicativas.

Prosseguindo, a ordem é patrocinada pela Maçonaria, e não é, repito, NÃO É algo do tipo "Maçonaria júnior". As reuniões Demolays são realizadas nos templos maçônicos e com a presença de alguns maçons, aos quais chamamos de tios, mas não têm nada a ver com reuniões maçônicas.

Faço parte do Capítulo Eduardo Henrique, nº299, da primeira região do estado de São Paulo. O capítulo se localiza em Osasco-SP e tenta se segurar em meio a crises relativamente constantes.
Há alguns meses atrás, nos eventos regionais, éramos vistos como o "Capítulo Fanfarrão". Slogan que foi mudado para "Capítulo Folião" logo após o lançamento - ou o aparecimento na internet - do filme nacional "Tropa de Elite".

Mas enfim, éramos chamados assim e não era à toa, sempre fomos os mais brincalhões, os caras que mais zoavam, enfim, os mais foliões mesmo. Inventamos alguns termos usados pelos outros capítulos da região e alguns dizeres usados entre nós às vezes, como por exemplo, como já dito acima, são sete as virtudes cardeais de um Demolay, no entanto, já chegamos a dizer que deveria existir uma certa oitava virtude às vezes, e a mesma deveria ser ou a "limpeza", ou a "fanfarra", ou, mais recentemente, o "atraso".

Limpeza, por não podermos deixar as bandejas do Burger King nas mesas ao sair do shopping depois de comermos lanches com quantidade grande de hamburgueres - a oitava virtude Demolay poderia ser a fome também, mas isso não vem ao caso comentar agora (rs).

Fanfarra, por toda vez que se juntam alguns Demolays, é garantia de diversão e bagunça, e muita risada. Funny stuff.

Atraso, por estar pra nascer algum evento/cerimônia/reunião Demolay que comece na hora certa, combinada e marcada.

No entanto, no momento que vivemos hoje, a oitava virtude poderia ser uma coisa mais séria.
A briga entre egos e a oposição se revelam mais importantes do que a união e a fraternidade entre os irmãos da ordem.

O termo "panela" deveria ser usado apenas em confraternizações com comida, e não em reuniões ritualísticas e administrativas.

A batalha pelo poder é colocada em primeiro plano. O fato de ter que existir um Mestre pra coordenar as atividades de um capítulo deveria ser considerado necessário, corriqueiro e não uma disputa. A disputa atrai oposição.

A palavra oposição sugere adversidade. Sugere diferenças e superioridade pra um dos lados, independentemente de qual lado seja. E, onde todo mundo é igual e tem os mesmos direitos pela Constituição Demolay, isso não deveria existir.

O bom-senso entra em segundo plano, quando deveria ter uma vela acesa em sua homenagem.
Pronto, a oitava virtude se revela: o bom-senso.

No entanto, não devemos nos esquecer das outras sete, principalmente da quarta, o companheirismo.

ps.: Eu estava com esse texto em mente faz alguns dias, só faltava se revelar a oitava virtude. Meu amigo - e irmão - Marcelo, vulgo Jesus, comentou sobre o bom-senso, que deu corda no meu cérebro aqui pra escrever isso. Obrigado!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Quickie

Um pensamento positivo pode mudar o mundo.
Não acredita?
Pense positivo!

Ménage à trois

Senti saudades de pegar num lápis e escrever num papel. Saudades de escrever, rabiscar, fazer asteriscos, letra feia e desenhos no canto da folha.

O fato de eu estar em casa restringe minha participação sentado escrevendo diretamente no papel. Afinal, já que depois eu vou postar no blog o texto escrito, por que não escrevê-lo diretamente no computador?

O trabalho braçal é, literalmente, menor e a dor no pulso, conseqüentemente, também. Mas mesmo com a dor e tudo, escrever no papel é muito mais interessante.

No entanto, o lápis e o papel não são os amigos perfeitos pra toda e qualquer ocasião. Vivemos numa época turbulenta. Tempos de vestibular de novo.

Lá vem aquela maldita correria atrás de papéis, inscrições, taxas, bancos, estudos e, finalmente, a prova.

O lápis e o papel, de melhores amigos, voltam-se contra você. Já que, ao invés de usá-los para o seu próprio lazer ao escrever e/ou desenhar, você tem que usá-los para outro fim, mais sombrio, obscuro e mais chato: o estudo.

No entanto (de novo), o lápis e o papel (de novo) não me abandonam nunca, nem quando a apostila do Cursinho do ano passado me tenta, me atiça, me convida, me seduz.

Eu, fiel que sou, não traio nenhum dos dois e deixo a apostila na vontade, só me olhando.

Provoco, mas me faço de difícil, sem dar trégua. E continuo a escrever, sem espaço pra mais um na turma. Pobre apostila, sem swing por hoje. Me contento com um ménage à trois.