domingo, 25 de maio de 2008

O gosto das nuvens

Domingo é dia de depressão e tristeza.
Domingo é dia de otimismo e alegria.

Famílias choram por seus entes queridos em um velório.
Famílias sorriem passeando e se divertindo.

O carro quebrado impede um passeio solitário.
O carro (sujo) funcionando concretiza outro, entre amigos.

Músicas de melodias tristes e letras tristes fazem as pessoas pensarem.
Músicas de melodias tristes e letras animadoras fazem as pessoas pensarem.

Conversas causam brigas.
Conversas levam a consensos.

O choro.
O riso.

Uma vez me disseram que um certo sorvete tem gosto de nuvem.

Nuvens cinzentas, tristes.
Nuvens brandas e alegres, que embelezam o céu num fim de tarde.

Se você comer uma nuvem, que gosto ela terá?

Linhas corridas em uma página virada

Que mal faz uma conversa? O que há de errado num consenso? A conversa leva ao consenso e este, por sua vez, leva novamente à conversa.

A correria de nossas vidas faz com que deixemos escapar alguns momentos-chave. Viramos a página sem ao menos perceber o que ficou pra trás.

Linhas e linhas são escritas e, nos dois livros da minha história, amigos estão presentes, perto ou longe, com elogios ou críticas, com conversas ou não.

Ao voltarmos alguns passos no tempo, percebemos o que erramos e logo vemos que foi pouco. Não foi nada mais do que uma conversa que levaria a um consenso.

Palavras jogadas ao vento na forma de pensamentos (sem sentido), se encontram e se juntam em algumas frases.

A parte em branco é preenchida, mesmo tratando-se apenas de páginas viradas.

Páginas, agora, com algumas linhas - corridas, bem corridas - de texto.

E a história continua.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Lisbon

(by Angra)

Everynight I say a prayer
Look at me: nobody cares
Just a mirror, passing by...
Looked inside:
I've lost my pride!

Stay with me not for so long
It's alright: no needs, no hope
Such a miracle,
looking back...
Times gone by,
and life wasn't bad...!

Lord, light my way
Fill these withered,
careless hands...

Oh, skies are falling down
Skies are falling down
Oh, skies are falling down
Skies are falling down

See, the birds are back...
At the docks and everywhere
Here in Lisbon, realized
This whole world
so strange and divine

Lord, light my way
Fill these withered,
careless hands...

Oh, skies are falling down
Skies are falling down
Oh, skies are falling down
Skies are falling down

ps.: Eu poderia postar um texto gigante, falando sobre nostalgia, mas essa música explica melhor do que quaisquer outras palavras, mesmo a letra não tendo nada a ver com nostalgia.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Brincando de sorrir

Há muitos momentos ruins em nossas vidas. Momentos em que o desânimo, a tristeza ou até mesmo a raiva nos pegam de surpresa, querendo acabar com o nosso dia.

Existem vários jeitos de mandar esse "stress" embora. Algumas pessoas espancam as coisas, enquanto outras espancam pessoas mesmo. Jogos eletrônicos são boas opções também, os mais violentos no caso, como Counter Strike ou GTA.

No entanto, a violência não é a única solução para o stress. A maior arma contra desânimo, tristeza e raiva está bem ao nosso alcance, bem perto da gente, é o sorriso. Obviamente, sorrir em um momento ruim pode parecer difícil, mas só parece.

Um sorriso pode ser obtido de várias maneiras. Por meio de uma música, uma piada, uma compra, uma refeição, um gol do seu time, um sonho. Só que, se a situação for bem ruim mesmo, nem aquela música que mais te anima vai te colocar um sorriso no rosto.

O quê fazer então?

Ao realizar uma boa ação, espera-se uma recompensa em troca, quando não há recompensa mais valiosa do que o sorriso. Este, é contagioso e contagiante, ou seja, é animador, não apenas momentâneo e sim uma verdadeira mudança de estado.

Portanto, nada é mais incrível no papel de mudança de humor do que o sorriso, principalmente aquele de quem é especial, que contagia ainda mais, anima e faz continuar a brincadeira de passar a expressão de alegria em frente.

Sorria!

sábado, 10 de maio de 2008

(Semi) Boletim de trânsito sem muito propósito

Faltam cinco minutos para o começo da primeira aula, estou preso no trânsito e nem perto da faculdade. Seria uma situação desperadora em dias normais, mas um certo costume e uma sensação de alívio impedem o stress com o trânsito da Av. Faria Lima.

Aproveito o fato do tempo passar mais devagar para escrever, explorar os botões e funções desconhecidos do carro novo, programar as estações de rádio e pensar um pouco enquanto ouço a Alpha FM, já que esqueci meus CDs.

A serenidade das músicas me acalma e não me permite fazer o que eu faria normalmente: ir pra outro lugar e cabular aula. Obviamente, não vou chegar a tempo para a primeira aula - agora, já estou dez minutos atrasado - mas, mesmo assim, não vou parar em algum lugar para tomar uma cerveja, até porque não bebo.

Entre paradas e pequenas andadas, o tempo passa e eu só tenho mais idéias. Meu cérebro deve estar que nem a Faria Lima agora, um trânsito intenso, com milhares de idéias querendo andar e sem espaço para acelerar ou ir longe.

Alguns pedestres simulam pequenas idéias e os carros são as maiores. Os ônibus simbolizam aquelas enormes e um grande avião representa o maior de todos os pensamentos no momento. Há, claro, os outros motoristas que buzinam e atrapalham, que representam outros motoristas que buzinam e atrapalham mesmo, trata-se de uma existência mútua, no caso.

O avião sobrevoa minhas idéias e meus pensmentos, só observa o trânsito. É o centro das atenções, é o que eu queria ter pra mim, pra passar por cima do trânsito e ir embora.

No entanto, o avião que eu preciso esta bem longe daqui.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Poeira ao vento

Basta um toque para que a casa se encha de poeira. Uma gavetinha aberta e pronto, cá estou eu coçando o nariz e tomando meus seis remédios diários contra a rinite alérgica.

Ao tirar o pó das coisas, vê-se muita coisa interessante: inúmeras sacolas, pilhas, peças quebradas de computador, alguns cds e papéis. Como todos bem sabem, desenvolvo uma paixão por papéis velhos, de preferência escritos (rs).E, ao abrir os papéis, mais poeira, mais lembranças: passagens de viagem, ingressos, anotações, bilhetes com conversas e cartas.

Não contente com toda a poeira já espalhada pela casa, abro uma caixa velha e o resultado é óbvio, mais lembranças: objetos, mais papéis e fotos, além de mais poeira.

Tudo é devidamente guardado em lugar merecido e a gavetinha - sem pó agora - cresce, se torna enorme, com espaço para muitas lembranças mais. A poeira, que se vai com o vento, abre espaço para o futuro.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Luvas, pantufas, blusa e bermuda

A calça jeans transmite seriedade. Faz parecer que você trabalha e que sabe o que quer da vida. Enfim, como dito, lhe faz parecer sério. Já a bermuda, transmite desleixo. Passa a imagem de que você é despojado, relaxado e não liga pra nada. Use bermuda e seja tachado como quem não sabe o que quer da vida. Só é sério quem usa calça jeans.

No entanto, contrariando essa regra e criando outra, ou talvez uma exceção apenas, estão certas pessoas.

Como em anos atrás, quando a calça não cabia na mochila e um certo jovem ia direto do treino de basquete para a escola, de bermuda mesmo. Naquele tempo em que se sentia pequeno perto de uma menina gigante e ficava do tamanho dela com seus tênis de basquete, parecia despojado por estar de bermuda.

E mesmo atualmente, quando o tempo quente fica frio e a inspiração fluente some, troca-se a ausência de camiseta por uma blusa, o boné por uma touca, as mãos geladas vestem luvas e os pés, pantufas. No entanto, a bermuda continua. E ainda assim, o estereótipo "relaxado" continua.

Quem liga pra isso? O frio é psicológico e os estereótipos, mais ainda. A seriedade está muito além de algumas polegadas de tecido. Além de quem usa calça jeans, há quem usa luvas, pantufas, blusa e bermuda e sabe bem o que quer da vida.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O dia do eehhrr

Em meados do final de maio de 2004, quatro jovens conversavam sobre datas comemorativas na sala de aula. Não consta nos arquivos mentais qual aula era, dia da semana, ou qualquer detalhe maior. A época coincidia com o "boom" de expressões como a "bonhaghawas" e o "eehhrr" - usadas até hoje - entre outras menos usadas, como o "pepilawwwers T" e etc.

Discutia-se a existência de muitas datas comemorativas em nosso calendário, como o "dia da pizza", "dia do café", ou o "dia da saudade", como diria Raul Seixas. Como já foi dito, era época do "boom" das expressões citadas, entre elas, o "eehhrr", e, devido a uma série de outros fatos, o número 5 era tido como sagrado por aqueles jovens no segundo ano do ensino médio.

Juntando, portanto, o útil ao agradável, foi criado o Dia Mundial, quiça Universal, do "eehhrr", a ser comemorado todo dia 05 de todo mês de maio. Como tratava-se do final do mês na época, a primeira data comemorada foi a do ano de dois mil e CINCO, coincidentemente.

Agora você que lê e não sabe do que se trata o "eehhrr", alguma outra coisa já dita no texto, ou não entendeu porra nenhuma mesmo, apenas uma breve explicação: do quê se trata o "eehhrr"?

"eehhrr", escrito sempre 100% em caixa alta ou caixa baixa, se trata de um sinônimo de bonhaghawas, que por sua vez se trata de um sinônimo para a pepilawwwers T, que remete de volta ao eehhrr e à uma série de outras expressões que querem dizer a mesma coisa: tudo. O melhor jeito de exemplificar é o seguinte: olhe para o seu monitor, ele é uma bonhaghawas, do mesmo jeito que o seu mouse, a sua camiseta, suas meias, as paredes do seu quarto e etc. Além disso, tudo é uma série de "eehhrrs".

Achou tudo isso muito confuso? É essa a intenção: confundir e não explicar, já que este texto se trata de uma bela bonhaghawas também.

Feliz dia do eehhrr a todos!

Warmness on the soul

Your hazel green tint eyes watching every move I make.
And that feeling of doubt, it's erased.
I'll never feel alone again with you by my side.
You're the one, and in you I confide.

And we have gone through good and bad times.
But your unconditional love was always on my mind.
You've been there from the start for me.
And your love's always been true as can be.

I give my heart to you.
I give my heart, cause nothing can compare in this world to you.

(por Avenged Sevenfold)

ps.: eu evito postar músicas por aqui, mas no momento, é inevitável.

domingo, 4 de maio de 2008

Maio

A inspiração flui, mas nada é passado pro papel. O bloqueio mental atrapalha.
Penso em tudo, não consigo escrever absolutamente nada.

No maio do ano passado, eu estava em Assis, às vésperas de uma greve na faculdade. Com alguns seminários, trabalhos e provas marcados e sem a certeza se algum deles seria realmente feito e/ou apresentado.
No maio deste ano, estou em casa, Osasco, quase em uma greve de posts, a contragosto, é claro. Com alguns seminários, trabalhos e provas marcados e sem a certeza se algum deles será realmente feito e/ou apresentado.

Tem muita coisa que não muda.

ps.: Ficou muito ruim, mas eu não consigo pensar em mais nada.