quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

23

Um filme atípico de Jim Carrey, com suspense e tal. E mesmo diferente, prende muito a atenção, afinal é Carrey no papel principal.
A paranóia e a obsessão do personagem pelo número 23 no filme te cativam e te deixam tão paranóico quanto ele.
Recomendo esse filme pra quem gosta de paranóias numéricas e consegue ver significado em qualquer coisa. Só não saia somando tudo por aí.

Página de rascunho

Ela é a última página do caderno. Aquela em que você rabisca e desenha. Aquela que você rasga pedaços e amassa sem dó. No entanto, não é por isso que ela não merece um texto.

Privei a minha última página de ser rabiscada pra lhe dar algumas linhas de texto, lhe prestar uma homenagem singela.

Ela tem o mesmo número de linhas que as outras páginas, tem o espaço da data no canto superior direito, portanto se tem tudo isso, também há espaço para reflexões nela.

Só há um problema: a saturação após uma aula de "pensamento filosófico" - entenda como filosofia enrustida para leigos - é grande. O número de besteiras ouvidas foi tão grande que eu encheria uma página normal com frases e proposições sem sentido e uma outra página de rascunho com desenhos e rabiscos.

A aula tratou de atitude crítica, questionamentos e etc. Como me encontro num curso de jornalismo, tudo isso seria um prato cheio para discussões, e foi. Só que, como o professor repetiu 2n vezes, "com base em quê?"

Discussões infinitas, falatório eterno, tudo. Menos reflexões.
Se eu encontrei espaço para refletir numa página de rascunho, qual é a dificuldade em se refletir numa aula de filosofia?

Isso é discussão pra outra página, ou outra aula.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Have a nice day!

"Good morning, and in case I don't see ya, good afternoon, good evening, and good night!"
Truman Burbank (Jim Carrey, @ The Truman Show)

"Bom dia!"
"Já é boa noite..."
"Pra mim é bom dia ainda! o.O"

Sou questionado por dizer bom dia às pessoas a qualquer hora do dia. A princípio, era apenas por dizer, mas depois como me remeti a dar significado pra tudo, tinha que arranjar um motivo.

Posso dizer que resumo a frase de Truman, em um simples "bom dia".

A palavra "dia" na nossa língua portuguesa, se associa às 24 horas de um dia mesmo - assim como na língua francesa em "jour" - portanto, desejar um "bom dia" é mais do que dizer uma boa manhã (good morning), é desejar que as próximas 24 horas sejam boas.

Aliás, alguém já tinha pensado nisso?Que dizer um "bom dia" é mais do que uma saudação, é um desejo? É, enxergar significado até no tão casual "bom dia" é demais (rs), estou fazendo bem o papel de ver que nada é por acaso.

Quero dizer que Truman, então, por não dizer um "good day", profere "Good morning, and in case I don't see ya, good afternoon, good evening, and good night!" O que não é nada mais do que um desejo de um bom dia.

Portanto, tenha um bom dia!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Curso: Comunicação social - Jornalismo

O ambiente é a sala de aula, onde tudo começou. A faculdade é nova, o curso é novo e as pessoas são novas.

Em primeira instância, temos alguns foliões daqueles aparentemente não muito interessados em aprender e outros não muito espertos mesmo, diferentemente dos sabe-tudo de outrora.

A sala é bonita, cadeiras novas. O ar condicionado é bom, totalmente oposto ao calor e frio insuportáveis do "sertão".

Os gatos inexistem e as bicicletas também. Os carros raros dão lugar aos estacionamentos cheios e o bom, velho e eterno trânsito paulistano.

A situação descrita remete ao documentário recém-assistido em aula, sobre a modernidade/tecnologia nos anos 80. A analogia anos 80-anos 00 e Assis-São Paulo me é inevitável.

E após o documentário, os comentários.

"Qual a diferença entre um CD e um DVD?", pergunta do professor.
"O CD grava som e o DVD grava imagem."
"Não."
"O CD tem 700 MB e o DVD tem 1,5 GB."
"..."

É
tanta coisa que falam.

Que a gente ouve.

E a boa e velha frase de Joel Barish prevalece: falar sem parar não é necessariamente se comunicar (constantly talking isn't necessarily communicating).

Le début d'une année folle

L'année a finalement commencé.
Il y avait des fêtes, des voyages, des moments e des amis. Maintenant, tout est nouveau, je repars a zéro. Je ne connais pas des gens, je ne sais pas rien.
Je suis dans une nouvelle fac, dans un cours nouveau avec beaucoup de nouveau gens, dans la nouvelle année.
Mais, est-ce que tu s'est demandé: comment l'année a commencé dans le fevrier 25?
J'explique. Nous sommes au Brésil. Ici, il y a une fête que s'appelle "Carnaval" et on dit que tout commence seulement après ça.
Je ne pourrais pas esperer plus parce que j'étais presque a me devenir fou. Donc, au début de notre année, tout que je peux dire est "merci bien".
Merci bien parce que je ne suis pas devenu fou. Merci bien parce que l'année sera trop folle.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Quickie

"Nenhum nó depois de desfeito volta a estabilidade inicial."
Prof. Carlos Eduardo - Unesp/Assis

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Além do que os olhos podem ver

Nosso querido mundo é feito de metáforas, coisa que nem todos percebem. Pra tudo existe uma analogia e/ou referência à alguma outra coisa. Tudo quer nos dizer algo, desde esse texto estúpido, até as frases mais impactantes o possível que eu e o mundo escrevemos.

Sempre há alguma coisa implícita, que devemos perceber. Não está na cara, mas quando notada, a tal coisa realmente causa impacto e uma sensação de "nossa, será que ele pensou nisso quando escreveu?"

Em se falando de escrita e leitura, é mais fácil - ou menos difícil - de perceber as mensagens escondidas. Lendo um texto, seja uma poesia, uma frase-objeto de análise sintática, uma crônica, um romance ou uma propaganda num outdoor, há algo ali além do óbvio. Mas, como dito, perceber significado nos ítens citados, é fácil.

Fácil, se comparado ao ato de enxergar as metáforas na vida, no mundo. Por exemplo, você pode ter um pensamento agora, totalmente aleatório, vamos supor que seja sobre a sua aula de amanhã. Agora, olhe ao seu redor e enxergue algo que te diga algo relativo a essa aula. Eu olho para o meu lado direito e vejo o iPod do meu irmão sendo carregado, com a mensagem "do not disconnect" escrita e com o símbolo de proibido piscando. Ou seja, estou proibido de ir à aula amanhã! LOL

Esse foi um exemplo mais do que simples, foi uma ligação fácil. Ligações infinitas podem ser feitas, objetos, pensamentos, idéias, acontecimentos, nada é por acaso - como dizem por aí. Se uma certa música começa a tocar agora de repente enquanto a sua playlist está em modo Shuffle, pode ter certeza que não foi por acaso. Logo essa música te remete a um pensamento, que em seguida leva a outro e rapidamente se forma uma ligação tão grande e tão cheia de metáforas que você até esquece da música.

Alguém maluco como eu consegue enxergar significado no que você menos imaginar.
Seja inteligente o quanto for, mas não esqueça de usar a imaginação. Como eu citei coisas sobre cura num outro post recente, citei imaginação.E, com essas metáforas, não é diferente. Enxergue além do que os olhos podem ver. Além dos olhos, ouvidos, nariz e etc.

ps.: Ficou confuso, do jeito que eu queria, rs. Será que tem alguma coisa implícita nesse texto?! o.O

Tentações

Vejo o blog, o teclado.
A cama.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A cura

Num estado de paz temporária é que você percebe como é bom estar bem.
De súbito, você esquece das dores físicas, químicas, biológicas, psicológicas, gramaticais, etc.
Sua vida se torna bem mais estranha do que qualquer ficção, enquanto você percebe oscilar de um bom estado a um mau estado facilmente, ou não.
A cura para todas as dores se encontra mais perto do que você imagina, ou mais longe do que você imagina, depende do que você escolher imaginar (LOL).
Uma música, um show, uma piada, um filme, um amigo, uma coca-cola, um vídeo, um espetinho de frango, uma viagem, uma foto, um comercial com o Dollynho (hahahaha), uma conversa, uma noite, uma pessoa.
Não se pode ter todas as curas de uma vez, mas qualquer coisa pode ser a cura, basta olhar ao seu redor. E imaginar.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Algumas idéias em comum

O pessoal (diferente) que você vê pelas ruas costuma andar em grupinhos, certo?
Aquela coisa que a mídia costuma chamar de "tribos" é comum demais nos dias de hoje.
Nos colocaram numa aldeia - não que isso seja se sentir rebaixado - e nem nos contaram, afinal, vivemos em tribos! Algumas não se batem, algumas têm algumas idéias em comum, mas, no geral, cada uma tem a sua particularidade.

Andando pela cidade de São Paulo, vê-se um pouco de tudo, mas principalmente os tais grupinhos, representando cada tribo. Vemos punks, góticos, emos, metaleiros, corinthianos, manos, posers, e etc. Esse tipo de gente, normalmente, chama atenção pelo jeito de andar, de conversar e de se vestir. Todo mundo vê e acha tudo estranho, não entende, "por quê andar assim?", "por quê se vestir assim?".

A nossa queria mídia televisiva ainda dá "aquele" apoio, fazendo reportagens especiais, matérias, criando programas, tudo isso pra explicar algumas idéias em comum. Obviamente, não explicam nada direito, enchem a cabeça do telespectador de besteira e acham que tudo está certo e explicado nos mínimos detalhes.

A nossa querida mídia cibernética & computadorizada também tem as suas explicações e, quem diria, as suas próprias tribos e seus grupinhos. Há tempos atrás, ouvíamos falar bastante de hackers, crackers, phreakers e etc. Essa galera legal que costuma invadir as coisas com fins diferentes, muitas vezes é colocada num mesmo grupo: os que querem destruir tudo just 4 fun.

Volta e meia se ouve falar de algum hacker que invadiu algum site, só pra provar que algum sistema de segurança é furado ou muito ruim. O próprio é em seguida execrado e praticamente condenado à morte pela mídia. Quero ver o dia em que algum cracker invadir alguma coisa, rs.

Mas, atualmente, algumas outras tribos vêm se formando na grande rede. A idéia de expressar os pensamentos, subitamente, se tornou comum a muitos usuários da Internet. Estamos então entrando na era dos blogs, em que todo mundo fala o que quer e, é claro, é explicado pela mídia também, de modo em que os não-blogueiros e não-usuários da Internet não entendam o que são blogs ou pra que servem. "Por quê ler isso?". "Por quê escrever isso?".

Somos índios, cada um de sua tribo, andando em grupinhos pra lá e pra cá, entrando em guerra com tribos rivais (aí sim, por quê?!), defendendo algumas idéias em comum.

Que idéias vocês - blogueiros - defendem?
A idéia de defender as idéias em comum, como qualquer outra tribo.
Simples, né não mano?! Yeah, hail!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Fevereiro

Este mês vem sendo difícil, contando após o carnaval é claro.
O tédio mata, a rotina de não fazer nada me deixa doido
E a inspiração vai que vai embora, sem dó nenhuma.
A pressão é grande, a pressa também.
Um mês que não passa e nem volta pra trás, pro carnaval chegar outra vez.
Um mês em que tudo está diferente.
Um mês em que em uma semana eu estava totalmente feliz pelo carnaval, e na outra em estado vegetativo em casa, xingando tudo e todos.
Num mesmo dia me estressei com algumas coisas e me alegrei ao lembrar dos bons tempos colegiais. Nostalgia me faz bem, às vezes é claro. Nas outras vezes, são outras coisas que lembro e que evito pensar, mas não consigo. Ainda.
Tudo é um saco.
Tá todo mundo maluco.
O final de semana se aproxima e eu não me animo.
É fevereiro!
Ok, então pare o mundo que eu quero descer.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Rosas

Naquela data em que as companhias de cartões comemorativos enriquecem, nem se faz uso só de cartões...

O dia dos namorados é a data onde quem tem alguém fica feliz por dar - ou receber - um presente ou não, por impossiblidade financeira. Já quem não tem alguém se sente mal, justamente por não ter um alguém. Mas independentemente de me sentir mal ou não, não é (bem) sobre isso que eu vou escrever.

Entre esses queridos casais que trocam presentes, existem alguns namorados que têm aquele costume mais old school de mandarem flores para suas queridas namoradas. Normalmente, um buquê de flores e, mais casualmente, um buquê de rosas - vermelhas.

Como isso é uma coisa relativamente rara, as mulheres adoram receber flores. Aquilo que um dia fora um clichê, hoje em dia pode ser um belo trunfo quando não se sabe o que dar de presente. Útil, bem útil e agradável, bem agradável. Logo se junta o buquê com um cartão e tudo fica certo.

Ok, mas isso é uma vez por ano, no saudoso dia dos namorados, mas por quê? Só se lembra da pessoa amada num dia, numa data fixa. Os shoppings lotam, o trânsito aumenta e etc. Portanto, temos uma data marcada pra demonstrar o nosso amor e "enriquecer as veias capitalistas da sociedade" (frase típica de estudantes de história, rs), certo?

Não, de maneira alguma, Pelo menos não deveria ser assim. Vá à floricultura hoje e dê uma rosa pra quem você mais gosta.

Dizem que as rosas não falam. Bobagem, depende do que você quer que ela fale e independe de quando. Depende principalmente de pra quem ela vai falar.

Uma rosa combina com outra, uma conversa com a outra e elas passam mensagens. Que elas falem por elas e nós conversemos por nós mesmo, continuando a passar as nossas mensagens, como as rosas.

ps.: Esse texto foi imaginado com vários títulos possíveis, sendo escolhido o mais simples e mais significativo de todos no final. Uma palavra que diz tudo sobre o texto, simples assim.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Quickie - Politeness pós-carnaval

Treat each and every girl as a princess if you want, but treat only one as your queen.
(edit)But don't forget, choose your queen wisely! LOL

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A canção do Mariachi

Carnaval em Ouro Preto.
De volta a monotonia da vida cibernética.
Era pra esse texto ser gigantesco, com umas 5 páginas.
Mas a monotonia da vida cibernética impera, e a ressaca do carnaval é grande (quem vê pensa).
Um nome para a canção do Mariachi no carnaval?! Créu.