segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Rosas

Naquela data em que as companhias de cartões comemorativos enriquecem, nem se faz uso só de cartões...

O dia dos namorados é a data onde quem tem alguém fica feliz por dar - ou receber - um presente ou não, por impossiblidade financeira. Já quem não tem alguém se sente mal, justamente por não ter um alguém. Mas independentemente de me sentir mal ou não, não é (bem) sobre isso que eu vou escrever.

Entre esses queridos casais que trocam presentes, existem alguns namorados que têm aquele costume mais old school de mandarem flores para suas queridas namoradas. Normalmente, um buquê de flores e, mais casualmente, um buquê de rosas - vermelhas.

Como isso é uma coisa relativamente rara, as mulheres adoram receber flores. Aquilo que um dia fora um clichê, hoje em dia pode ser um belo trunfo quando não se sabe o que dar de presente. Útil, bem útil e agradável, bem agradável. Logo se junta o buquê com um cartão e tudo fica certo.

Ok, mas isso é uma vez por ano, no saudoso dia dos namorados, mas por quê? Só se lembra da pessoa amada num dia, numa data fixa. Os shoppings lotam, o trânsito aumenta e etc. Portanto, temos uma data marcada pra demonstrar o nosso amor e "enriquecer as veias capitalistas da sociedade" (frase típica de estudantes de história, rs), certo?

Não, de maneira alguma, Pelo menos não deveria ser assim. Vá à floricultura hoje e dê uma rosa pra quem você mais gosta.

Dizem que as rosas não falam. Bobagem, depende do que você quer que ela fale e independe de quando. Depende principalmente de pra quem ela vai falar.

Uma rosa combina com outra, uma conversa com a outra e elas passam mensagens. Que elas falem por elas e nós conversemos por nós mesmo, continuando a passar as nossas mensagens, como as rosas.

ps.: Esse texto foi imaginado com vários títulos possíveis, sendo escolhido o mais simples e mais significativo de todos no final. Uma palavra que diz tudo sobre o texto, simples assim.