segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Tente ver o o mundo de ponta-cabeça

O movimento é intenso, pessoas andam pra lá e pra cá sem parar. Sentado, eu apenas observo. E espero. Minha vez está pra chegar.
Cheguei. Uma tarde longa, de isolamento, sozinho.
Tudo parece um filme. Me sinto triste e alegre ao mesmo tempo. Quase choro. Ouço música. Tudo me é estranho. Confuso.
Pedi informações, me achei. Vejo as mesmas pessoas na rua. Os mesmos pedintes, ciganos e policiais no mesmo lugar.
Como se eu não conhecesse São Paulo, me perdi. Estar a pé é diferente de estar de carro.
Vou ao shopping aqui perto comer alguma coisa. Fazer minhas lições de francês, só pra passar o tempo.
Preciso almoçar, até que enfim - se bem que não demorou tanto - saí do Poupa Tempo agora, tenho que voltar depois.
As filas pareciam maiores, tudo é eficaz e o atendimento é relativamente bom.
Me sinto feliz por estar sozinho e ter achado o lugar tão facilmente, com "n" sinalizações.
Enfim, sentado.
Metrô, uma invenção fantástica. E dizem por aí que o de São Paulo é melhor do que em muitos lugares por aí.
Trem.
Caminhada.
Casa. Lar, doce lar.
Hora de acordar, tudo parece ao contrário

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