sábado, 18 de abril de 2009

Explicitamente tácito

Tudo aquilo que nos é explicado, recebe o nome de explícito. Aquilo que aprendemos "via" outra pessoa, "via" alguém mais experiente, por meio de uma explicação.

E, por falar em experiência - o substantivo, desta vez - é dela que vem o conhecimento tácito. Aquele que é tido pela troca de ideias e ideais entre as pessoas. Aquele adquirido com a vivência e, em muitos casos, com a convivência.

Temos nossas próprias experiências e ouvimos as dos outros, portanto. Sabemos o que é fácil e o que é difícil por meio de empirismo e provas ou por meio do nosso querido senso comum.

E, através deste aí, é que viramos a mesa. Tornamos tudo explícito, de acordo com o nosso conhecimento, vivência e troca de experiências. Trata-se de uma transformação do tácito para o explícito. Mas não é bem isso que vivemos o tempo todo.

Um paradoxo. A antítese das antíteses. O dilema dos enigmas. O teorema sem demonstração. O desafio à filosofia. A dúvida da humanidade. O explícito e o tácito, como no título. Como na vida.

Aquilo que é o bom e o ruim ao mesmo tempo, que faz com que tudo seja bilateral. O tudo e o nada. O conhecimento e a ignorância. A crítica e o elogio.

Tudo ao mesmo tempo, fora de nosso controle. Muito além do que podemos imaginar e muito aquém também. O entendimento e o desentendimento. Na verdade, apenas o não-entendimento.

É. Há coisas que nunca vamos entender, mas sempre vamos amar de maneira explícita. Explicitamente tácita.

2 comentários:

Cib S disse...

"É. Há coisas que nunca vamos entender, mas sempre vamos amar de maneira explícita. Explicitamente tácita."

É. Ha coisas q nunca vamos entender, e ai descobrimos q, o q pensavamos q era amor, era só pena, ou qualquer outro sentimento x, e entao descobrimos q nao amamos, e assim continua a vida explicitamente tacito incomun.

Luiz disse...

não foi bem isso que eu quis dizer com o texto, mas tudo bem! hahaha...

cada um com sua interpretação! =]