sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E, por direito, nada se saberá

Várias e várias greves. Nos correios, nos bancos, nas universidades e em outros lugares. Em todos os setores da sociedade, há greves. Normalmente, em prol da classe trabalhadora. Redução de jornadas, aumento de salários e remunerações são algumas das reivindicações.

Com greve, tudo se consegue. Ou quase. Universitários e bancários colocam, pelo menos, uma paralisação no calendário anual. Independentemente da classe trabalhadora, a greve serve para que a população se perca. Mais do que isso, a população se irrita, mas nada faz.

Já o jornalista, tem o mero dever de informar, mas se passa por vilão em várias vezes. Apenas o fato de citar a extensão de uma greve faz com que a população se irrite novamente; mais com o pobre do jornalista do que com a greve.

Revolta por revolta, a vida do jornalista é baseada nela. Aliás, a vida do jornalista é uma destas, e das constantes. A revolta causa notícias e as notícias causam revolta. A revolta causa a greve e a greve causa revolta.

O jornalista não tem o direito de ser revoltar, apenas de informar. Tampouco, tem o direito à greve, direito a uma manifestação maior do que aquela, contra a não-necessidade do diploma para que a profissão seja exercida.

Basta imaginar uma banca de jornais vazia, sem revistas, jornais ou qualquer veículo jornalístico. Uma rede de televisão sem jornais ou boletins de notícias. A Internet sem blogs e portais informativos.

O mundo continuaria a girar e ninguém saberia de nada. Nem da greve dos jornalistas, aliás.

Não há notícias.

2 comentários:

Bari disse...

Antes uma greve de Jornalista do que de Farmacêuticos!!! haussuahs

Apostolo disse...

Antes uma greve de farmaceuticos doque de funcionarios do mcdonalds